Conferências UCS - Universidade de Caxias do Sul, Mostra de Trabalhos Acadêmicos sobre Envelhecimento da Universidade de Caxias do Sul

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PERMANÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO NA VELHICE – PROFISSÃO PSICÓLOGO
Denise Peresin

Última alteração: 2022-08-11

Resumo


A força produtiva dos idosos tem aumentado significativamente (Silva & Neves, 2017), devido ao aumento da expectativa de vida, baixos salários na aposentadoria, dependência econômica dos familiares, entre outras (Quisida & Casado, 2009), mas também pela necessidade de se manterem ativos e sociáveis (Telmachuk, 2005). Diante deste contexto, o objetivo foi de identificar quantitativamente a permanência de psicólogos com cadastro ativo no CRP no ano de 2021, com mais de 65 anos, estabelecendo hipóteses para os resultados. A metodologia contemplou a consulta ao cadastro do CRP-RS, além de pesquisa bibliográfica em bases de dados científicas, para os descritores: envelhecimento, emprego e psicologia. Os resultados obtidos apontaram que no estado do RS, no ano de 2021, eram 1.866 psicólogos com mais de 65 anos com cadastro ativo no CRP, enquanto no município de Caxias do Sul eram 73 psicólogos. Na comparação com o número total de psicólogos ativos no RS (26.431) no mesmo ano, os psicólogos com mais de 65 anos representaram 7,1% do total com registro ativo no estado e 4,6% do total de ativos no município. Como hipótese para a permanência no mercado de trabalho, após os 65 anos, sugere-se a formação de vínculos, trocas econômicas, afetivas e sociais proporcionadas pela profissão. Ribeiro et al. (2018) corroboram dizendo que idosos mais qualificados e com maior escolaridade, possuem mais chances de permanecerem ativos, motivados tanto pelo rendimento, quanto pela satisfação com as atividades laborais e suas conquistas. Nessa argumentação, incluem-se os psicólogos, visto que devem possuir no mínimo graduação.