Última alteração: 2023-09-26
Resumo
A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica e multifatorial que ocorre pelo acúmulo de lipídeos e elementos fibrosos nas artérias, que gera enrijecimento e estreitamento desses vasos, sendo, assim, a maior causa de doenças cardiovasculares (DCV) e cerebrovasculares. Então, é fundamental que pesquisas acerca do assunto sejam realizadas, principalmente nos idosos, um dos grupos mais suscetíveis ao óbito por DCV. Isso justifica o direcionamento do estudo para a terceira idade, já que os efeitos da aterosclerose podem ser minimizados pelo controle dos fatores de risco e educação em saúde. Foi realizada uma revisão nas bases de dados da SBC e SCIELO, com as palavras-chave aterosclerose, envelhecimento e fatores de risco no período entre 2013 a 2022 e foram encontrados 5 artigos e 2 teses que obedeceram aos critérios procurados. Com isso, busca-se revisar aspectos de aterosclerose em idosos, como fisiopatologia, fatores de risco e prevenção. Por meio da análise dos estudos, constatou-se que o pouco investimento em políticas públicas para os idosos e as desigualdades sociais predispõem alguns a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo as DCV responsáveis por até 50% da mortalidade, como resultado de complicações de aterosclerose subclínica que evolui de forma silenciosa. Ademais, entre os fatores de risco estão sedentarismo, obesidade e envelhecimento que está atrelado à hipertensão e à intolerância à glicose. Esses dados evidenciam que a prática de exercício físico pode retardar os processos patológicos associados. Destarte, infere-se que o reconhecimento precoce dos riscos é importante para minimizar DCV antes do envelhecimento ser uma realidade.