Introdução: A dor sempre esteve presente na vida dos seres humanos, no entanto, as questões relacionadas ao assunto só começaram a ser discutidas a partir da metade do século XIX. Justificativa: A população idosa é a que apresenta maior prevalência de dor. No entanto, a literatura ainda é insuficiente no que tange à avaliação do idoso com dor crônica. Ademais, não raramente, as queixas dos idosos relacionadas à dor são negligenciadas por profissionais da saúde e familiares que veem a dor como algo inevitável no processo de envelhecimento,  Objetivo: Analisar a influência da dor crônica na qualidade de vida do idoso. Método: Revisão de literatura narrativa descritiva. Os artigos foram pesquisados na base de dados do portal CAPES, utilizando os descritores “Dor crônica”, “qualidade de vida” e “idosos”, além de ter sido realizado recorte temporal de publicação de 2018 a junho de 2023. Foram encontrados 11 artigos. Seis foram excluídos por não contemplarem a temática ou por duplicação. Os artigos restantes foram lidos na íntegra visando a compreensão do tema pesquisado.  Resultado: Uma forma de quantificar a qualidade de vida do idoso é associá-la ao grau de autonomia que ele desempenha em suas funções diárias. Porém, a maioria dos idosos que sofre de dor crônica apresenta mobilidade reduzida, isolamento, comprometimento do sono, depressão e maior recusa em aderir os tratamentos recomendados, influenciando negativamente em sua qualidade de vida. Conclusão: Após o estudo, conclui-se que a dor crônica afeta negativamente a qualidade de vida dos idosos.