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Introdução: Pesquisas envolvendo idosos e tecnologias iniciaram no final dos anos de 1980, com objetivo de compreender a visão dos idosos frente às tecnologias, as quais são por eles encaradas, ainda hoje, sob duas vertentes: um obstáculo ou um suporte. Justificativa: Tanto o uso das tecnologias, quanto a população idosa estão em crescimento. Diante este quadro, não há como falar inclusão social dos idosos sem falar na inclusão digital. Objetivos: Compreender o letramento digital e inclusão social dos idosos, a partir de um diálogo com a teoria freiriana. Metodologia: Optou-se por uma revisão de literatura, de modo a contextualizar letramento digital e inclusão social dos idosos com o trabalho de Paulo Freire. Além de estudar obras freirianas, foram pesquisados artigos na base de dados do portal CAPES, com recorte temporal de 2018 a julho de 2023. Resultados: Assim como não basta ao homem saber ler e escrever, também no mundo digital não basta manusear as tecnologias. O letramento digital capacita o idoso a utilizar as tecnologias de forma segura e crítica, impactando em seu empoderamento e autonomia. Freire conceitua empoderamento como o fortalecimento das classes excluídas, enquanto autonomia, para o autor, refere-se a liberdade para fazer escolhas. Conclusões: Para a inclusão dos idosos na era digital, não basta a oferta das tecnologias, é necessário capacitá-lo para utilizá-la criticamente. O letramento digital é um dos caminhos para o idoso ser incluído socialmente e, consequentemente, empoderar-se e ter mais autonomia, conforme acepção freiriana.