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Consoante a OMS (2005) e ao ILC (2015), o envelhecimento ativo depende de determinantes, entre eles os econômicos que incluem o trabalho e suas condições. Esse processo de envelhecimento que atinge todos os grupos sociais, inclusive os catadores de resíduos sólidos, deve ser ativo, mas também saudável. Assim, este estudo objetiva analisar as implicações das condições de trabalho de catadores para seu envelhecimento ativo e saudável. A metodologia contou com uma pesquisa bibliográfica e documental. Na bibliográfica, buscou-se, na Periódicos CAPES, artigos em qualquer idioma, dos últimos cinco anos e com o descritor “condições de trabalho” associado aos descritores “catadores”,  “envelhecimento ativo” e “envelhecimento saudável”. Encontrou-se, respectivamente, 71, 13 e 6 artigos, sendo selecionadas apenas pesquisas de campo condizentes com o objetivo proposto, resultando em 12 produções. Na documental, obteve-se, em uma amostra de 580 reportagens de jornais de Caxias do Sul que mencionaram catadores, 85 relacionadas com trabalho e 49 com insalubridade. Os dados foram categorizados entre remuneração e segurança no trabalho e indicam uma falta de segurança geral, com exposição a doenças, acidentes e ambientes precários, sem EPIs. Tratando-se da remuneração, ainda que os resultados a apontem como baixa em relação à atividade desempenhada, para os catadores, este valor é considerado sua sobrevivência e até sua “salvação”. Percebe-se uma distinção entre as condições dos associados e não associados, mas ainda prevalece a precariedade. Portanto, a insegurança e baixa remuneração, por vezes normalizadas, demonstram que o envelhecimento destes trabalhadores não contempla as indicações para ser saudável, apesar de ativo.