Última alteração: 2021-11-11
Resumo
Este relato trata da contação de histórias realizada no Colégio Gaspar Silveira Martins (Venâncio Aires/RS). Contar histórias é uma arte, que desperta sensações e ativa nossos sentidos. Arte repleta de emoção e significado, que vai além da mera leitura do texto. É uma forma lúdica de transmissão de conhecimentos e um poderoso estímulo à imaginação, atua no desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional das crianças, sendo uma importante aliada do processo de ensino-aprendizagem. O Colégio Gaspar Silveira Martins oferece aos seus estudantes, de maneira quinzenal, a contação de histórias, as mesmas são oferecidas/ofertadas em formato de oficinas, ocorrendo na Biblioteca. São atendidos estudantes da Educação Infantil, 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. As propostas objetivam desenvolver o interesse pela escuta da leitura de diferentes gêneros textuais, expressão de vivências a partir de experiências com a leitura, e, apreço e conhecimento da biografia e obras da literatura brasileira. Além do objetivo geral, tem-se os específicos: falar de emoções, trabalhar diferentes formas de expressão, conhecer nosso folclore, sendo definidos a cada contação, explorando o assunto da história narrada. O planejamento das oficinas é feito de forma conjunta entre a equipe da Biblioteca, Coordenação Pedagógica e Professores. O momento das contações de histórias é incluso dentro da grade de horários das turmas atendidas, sendo que independe do momento agendado para o empréstimo e devolução dos materiais na Biblioteca. O espaço é preparado para o momento e os materiais são separados para a dinâmica pensada, que vai além da mera contação da história do livro proposto, abrangendo, assim, dinâmicas de grupo, produção e exposição de materiais e troca de ideias. A condução de tal momento é realizada pela funcionária da Biblioteca, acadêmica de Letras, sendo acompanhada pelas professoras. Uma das oficinas de contação comemorou o dia nacional da poesia (31 de outubro). Os estudantes foram recebidos com um vídeo de A flor e a náusea, de Carlos Drummond de Andrade. Após uma breve conversa sobre a data, seu significado e seu surgimento - bem como das características da poesia -, cada estudante foi convidado a retirar um verso de uma caixinha e recitá-lo aos colegas. Até o momento, a avaliação de tais momentos têm sido bastante positiva, tanto pela equipe de trabalho, quanto por professoras e estudantes, sendo ansiosamente aguardado por esses. As oficinas de contação de histórias ficam registradas em nossos arquivos e nos materiais produzidos e expostos na Biblioteca.