A gestão do conhecimento contribui com a aprendizagem organizacional, mas para isso é necessário investimento não apenas em tecnologia, e sim nas pessoas, pois elas aprendem e transformam a organização assertiva, do ponto em que está aberta a novas experiências, pois o ambiente estará propicio à experimentação. Já a inovação é centrada em três fatores principais: geração de novas ideias, seleção das melhores e implementação e para isso é importante ser estratégico e objetivo. Os profissionais das áreas de engenharia estão propensos a criação de inovações de produto e de processo, devido às evoluções de área que a profissão alcançou nos últimos 20 anos. Este estudo se propõe a compreender como ocorre a criação e disseminação do conhecimento, baseado em contextos de profissionais de áreas propensas à inovação. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, de objetivo exploratório e descritivo, viabilizada por meio de uma survey, com 128 respondentes. Os resultados indicam que em áreas propensas à inovação a socialização e externalização do conhecimento organizacional se mostram evidentes, tanto na análise univariada quanto na multivariada, e que embora haja uma propensão à artefatos formais de aprendizagem, surge o espaço e importância para elementos informais de troca e aquisição de novos conhecimentos.