A internacionalização do ensino é uma realidade que, a cada dia, traz mais oportunidades para as instituições de ensino superior. No Brasil, o programa Ciência sem Fronteiras destaca-se por oportunizar a internacionalização do ensino, por meio da mobilidade acadêmica internacional. Assim, este trabalho teve por objetivo geral analisar a percepção dos gestores acadêmicos das Instituições de Ensino Superior do Estado do Rio Grande do Sul sobre o programa Ciência sem Fronteiras. Para tanto, foram realizadas entrevistas em profundidade com seis gestores de relações internacionais de Instituições de Ensino Superior localizadas na Serra Gaúcha e na região Metropolitana de Porto Alegre. As entrevistas foram transcritas e analisadas, gerando resultados como a falta de mecanismos de avaliação do programa e a falta de mecanismos de socialização formais, que impedem o desenvolvimento do Programa no Brasil. Além disso, os principais motivadores citados são o aprimoramento da língua estrangeira e o aprimoramento da carreira. Como principais dificuldades, surgem a barreira linguística e a questão financeira, que impedem a participação de alguns alunos. Ademais, as instituições percebem benefícios somente para o aluno com a participação no Programa.