O presente estudo expõe a concepção de líderes do gênero feminino, que executam funções táticas e/ou estratégicas em uma instituição de saúde privada de Juiz de Fora (MG). A metodologia adotada para análise foi quantitativa e bibliográfica, nas quais apresentaram dados do posicionamento de mulheres no mercado de trabalho em funções tradicionalmente masculinas. A pesquisa foi realizada em um hospital privado com 1078 funcionários, onde 18 são mulheres que exercem cargos de liderança. A coleta de dados realizada através de questionário, que adere as instruções de métodos estatísticos para a análise dos resultados. O estudo apresenta que as mulheres, no exercício de suas funções de liderança, consideram-se niveladas aos homens e sentem-se seguras para expressar suas ideias e opiniões. Com relação aos homens, essas mulheres acreditam serem subestimadas no ambiente de trabalho. Constatou-se que uma boa aparência física é fator determinante para desempenhar liderança, e que a maternidade ainda é um tabu na carreira profissional da mulher. Além disso, as mulheres consideram que teriam dificuldades para uma recolocação no mercado, caso competissem com homens. Contudo, apesar do espaço que a mulher vem conquistando no mercado de trabalho, ainda existe a desigualdade de gênero e uma cultura machista no exercício de funções consideradas masculinas.