Conferências UCS - Universidade de Caxias do Sul, XXIII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO - CONECTANDO TEORIA E PRÁTICA

Tamanho da fonte: 
CIDADES INTELIGENTES: PASSADO, PRESENTE E PERSPECTIVAS FUTURAS
Bianca Libardi, Cíntia Paese Giacomello, Ana Cristina Fachinelli

Última alteração: 2023-10-07

Resumo


Este artigo ofereceu uma visão abrangente da trajetória do conceito de cidades inteligentes desde sua gênese nos anos 1990. Inicialmente, sua ênfase recaía majoritariamente sobre tecnologia e infraestrutura, abordando principalmente aspectos "hard". Contudo, com o tempo, o conceito amadureceu e passou a incorporar elementos "soft" do desenvolvimento urbano, destacando a qualidade de vida e o papel central dos cidadãos na concepção das cidades inteligentes. A revisão narrativa da literatura revela que, embora tenham ocorrido avanços consideráveis, as cidades inteligentes ainda enfrentam desafios complexos, devido à sua natureza multifacetada e diversificada. Isso requer uma busca contínua por inovações que abordem questões fundamentais, como a sustentabilidade ambiental, a eficiência na mobilidade urbana, a segurança cibernética eficaz e a promoção ativa da participação pública. O futuro das cidades inteligentes depende da capacidade de encontrar um equilíbrio entre a contínua inovação tecnológica, a promoção da equidade social e a busca pela sustentabilidade. Essa harmonia é crucial para criar ambientes urbanos mais inteligentes, habitáveis e inclusivos, capazes de atender às crescentes necessidades das comunidades urbanas em constante evolução. Entre os resultados destacados, observa-se que ainda não há um consenso unânime sobre o conceito de cidade inteligente. Esta falta de uniformidade conceitual representa um desafio substancial para o futuro, exigindo a definição de métricas claras e abrangentes para avaliar o progresso e o impacto das iniciativas de cidades inteligentes. Esta lacuna na definição conceitual ressalta a necessidade premente de um diálogo contínuo e colaborativo entre acadêmicos, profissionais e gestores urbanos, a fim de desenvolver um entendimento comum e uma base de avaliação sólida, como métricas, para o avanço das cidades inteligentes.




Texto completo: PDF