Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Ao abordar a temática da África e da Cultura Afro-Brasileira, o CETEC Festival 2013 deseja colocar seus holofotes na diversidade cultural brasileira e na importância do legado africano na construção do nosso país e da nossa identidade cultural. Isto porque o CETEC acredita que educar para a diversidade é um excelente antídoto para todo tipo de preconceito e discriminação.
"O que se espera é que os mais jovens, que estão tendo acesso ao conhecimento sobre a História e Cultura Afro-Brasileira, que nenhum de nós de gerações anteriores recebeu, possam contribuir de forma mais efetiva para um Brasil Democrático, pautado no respeito à diversidade. Um Brasil que acredite na igualdade racial porque valoriza suas matrizes africanas; porque reconhece as contribuições da África e de seus descendentes para a formação do país". Ministra Luiza Bairros - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
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O espetáculo de abertura, baseado no trabalho integrado entre as atividades complementares de dança e música, consiste na coreografia de duas músicas de ritmos semelhantes e totalmente influenciadas pela rítmica africana. A escolha de repertório contempla o tema geral faz uma homenagem ao centenário de Vinícius de Moraes, poeta que construiu capítulos definitivos da história da música popular brasileira e que se definia como "capitão do mato, poeta e diplomata, o branco mais preto do Brasil, na linha direta de Xangô", saravá!!
A coreografia começa com a música Afro Blue - composta pelo percussionista e compositor cubano Mongo Santamaria em 1959 e que passou a ser conhecida internacionalmente após gravação do importante saxofonista do jazz norte-americano John Coltrane - onde as entradas sucessivas dos instrumentos de percussão formam uma trama rítmica complexa que serve de sustentação para uma melodia simples e alegre que se repete enquanto a harmonia se desenvolve dando novos coloridos à melodia.
A segunda parte inicia-se com Canto de Xangô, de Vinícius de Moraes e Baden Powell, composta para o disco Afro Sambas, de 1966. Nos seus aspectos rítmicos, Canto de Xangô mantém a mesma trama percussiva composta sobre compasso composto, o que é usual na cultura musical africana. O arranjo que elaboramos para a coreografia, apresenta a canção dividida em uma parte instrumental, em que são privilegiados os instrumentos de corda e o refrão no qual o coro canta, em uníssono, trecho da letra composta por Vinícius de Moraes em que se enaltece o orixá justiceiro.
Veja como foi o CETEC Festival 2012.