Sinopse
Quando as repúblicas marítimas italianas despontaram, no século XI, a Itália do Norte era um imenso campo de batalha. A tentativa do Sacro Império Romano-Germânico, a Alemanha, de submeter o Papado, assistida não apenas com desinteressada curiosidade pelos franceses, parecia não ter fim. A Itália do Sul, por sua vez, estava prestes a ser conquistada pelos
normandos. Numa fuga para frente, sempre arriscada, muitos séculos antes de portugueses e holandeses, os italianos singraram os mares, aproximaram o Ocidente do Oriente e prosperaram. O além-mar, bizantino ou muçulmano, era uma promessa irresistível de infindáveis riquezas. Para as repúblicas marítimas italianas, que tinham na mercancia, o comércio,
seu ganha-pão, a Idade Média foi uma era de luz, cheia de desafios e conquistas. Arrojadas, provocadoras e belicosas, elas nem sempre viviam em paz entre si, tampouco com seu principal cliente, o Império Bizantino.