A discussão sobre a inclusão reposiciona as responsabilidades pelos espaços sociais compartilhados, isto é, os esforços devem ser de todos para efetivar a equiparação de oportunidades. A escola deve oferecer uma educação de qualidade para todos, deve procurar responder à diversidade dos sujeitos implicados no contexto educativo, considerando raça, etnia, linguagem, gênero, nacionalidade, situação socioeconômica e necessidades educativas especiais. Portanto, o foco não pode mais ser colocado nas limitações da pessoa em função de suas deficiências, mas nas respostas oferecidas pelas instituições de ensino.Ainda vivemos um tempo que falamos de (des)conforto da inclusão na escola. Algumas vezes os espaços escolares podem estar mais propensos a exclusões do que a inclusões, pois, no mesmo movimento em que se promove a inclusão, denuncia-se, mantém-se ou se reforça a exclusão. Dito de outro modo, conforto e desconforto, bem-estar e mal-estar andam juntos. Por essa razão a discussão deste livro é tão importante. Une-se ao desafio de criar condições de bem-estar para os processos inclusivos, tendo os estudantes como sujeitos principais, porém, não deixando à margem as famílias e os professores, em sua solidão, em suas incertezas, e, principalmente, construindo possibilidades que o fazer conjunto permite transformar. Que tal nos unirmos na construção de condições de bem-estar ou "estar bem" na educação?
ISBN | 978-65-5807-413-7 |
Ano | 2025 |
Edição | 1ª ed. |
Páginas | 189 |
DOI | 10.18226/9786558074137 |
Formato | e-book |