Sinopse
Este livro discorre sobre a educação permanente e continuada, que se constitui em um diálogo entre atores do cotidiano escolar, fundamentado nos critérios de mediação propostos por Feuerstein, Feuerstein e Falik (2014), desloca-se entre o pensamento de Paulo Freire (2015) e de Michel Foucault (2006, 2016, 2018), apresentando possibilidades para compreender a ação pedagógica como autonomia ou como controle biopolítico. A caminhada reflexiva busca analisar os movimentos de poder, entre a autonomia e o controle biopolítico, que se manifestam no desenvolvimento da educação permanente e continuada com docentes, pedagogos e gestores, voltada à reflexão sobre as concepções da construção histórica de verdade, de poder-saber e sujeito, nas relações do cotidiano escolar, estabelecendo diálogo entre a Universidade e a Educação Básica. Esse deslocamento, evidenciado no "nó" pedagógico do cotidiano escolar, possibilita o pensar, de acordo com Tardif (2012), visualizando brechas e espaços, visíveis e ocultos, para refletir todo o contexto escolar, fazendo-se análises da formação docente ao longo da vida pessoal, acadêmica e profissional, através das ressonâncias do constituir-se educador na reflexividade da prática pedagógica, conforme nos propõe António Nóvoa (1992, 1999), dando-nos o suporte para analisar os conceitos de poder-saber, de verdade e de sujeito nas concepções de teóricos da contemporaneidade, refletindo 18 deslocamentos conceituais das concepções de poder, de saber, de verdade e de sujeito, no movimento do "nó" pedagógico, entre a autonomia e o controle biopolítico, no cotidiano escolar.