Sinopse
Nesta obra apresentamos uma proposta de filosofia do vinho costurada com perspectivas metafísicas, epistemológicas, estéticas e éticas. Como bem sabemos, o vinho era um acompanhante usual dos famosos simpósios na Grécia Antiga. Contudo, embora sempre reverenciada, a bebida raramente foi objeto de especulação filosófica. Platão elogiou o vinho no início de seu tratado sobre As leis; Hume, ao empregar a arte da degustação do vinho como exemplo paradigmático do que chamou de "fineza do gosto". Muito recentemente
os filósofos resolveram "tomar o vinho a sério", a filosofia do vinho. Recentemente Barry C. Smith organizou o livro Question of taste: the philosophy of wine; Fritz Allhoff organizou Wine and philosophy: a Symposium on drinking and thinking; Roger Scruton publicou Bebo, logo existo: guia de um filósofo para o vinho. E eis nossa taça de contribuição sobre a filosofia do vinho com goles sobre: "o que é o vinho?"; o tema da subjetividade ou objetividade do gosto e questões sobre diferença entre a mera atividade de "beber vinho" e a "arte" de degustá-lo; o problema da "intoxicação". Enfim, estudar filosofia e vinho pode representar uma nova forma de abordagem de certos temas clássicos de modo prazeroso e, por que não dizer, divertido.