Magda Pucci
Musicista (arranjadora, compositora e intérprete), além de pesquisadora da música de vários povos há mais de vinte anos.
É graduada em regência pela ECA-USP, mestre em antropologia pela PUC-SP e Doutora em Performance and Creative Arts pela Universidade de Leiden, na Holanda.
Dirige e produz o Mawaca, grupo que recria músicas de diferentes tradições do mundo, tendo já realizado turnês na Espanha, Alemanha, China, Portugal, Bolívia, Grécia e França.
Produziu todos os CDs e DVDs do Mawaca, além de CDs de outros artistas.
É produtora de todos os CDs: CD-Plus Mawaca (com faixa multimídia, em co-produção Duca França e Miguel Barella), astrolabio tucupira.com.brasil, Mawaca-remix (com Alex Antunes), Os Lusíadas, Pra todo canto, Rupestres Sonoros (com produção de Xuxa Levy) e os DVDs Pra todo canto, Rupestres Sonoros e o CD-DVD Inquilinos do Mundo (produção Pekka Lehti, da Finlândia).
Edson Kayapó
Edson Kayapó é pertencente ao povo Kayapó, nascido no estado do Amapá. É doutor pelo programa Educação, História, Política, Sociedade da PUC-SP, mestre em História Social pela mesma instituição. Graduado em História pela UFMG, com pós-graduação Lato Sensu (especialização) em História e Historiografia da Amazônia, pela Universidade Federal do Amapá. Sou pesquisador da temática indígena, escritor premiado pela UNESCO e pela FNLIJ, palestrante e professor de História da Educação e Educação Escolar Indígena na Licenciatura Intercultural Indígena do IFBA, e docente credenciado no programa pós-graduado em Ensino e Relações Étnico-Raciais da UFSB.
Márcia Wayna Kambeba
É indígena do povo Omágua/Kambeba do Alto Solimões, Amazonas, reside em Castanhal no PA. É mestre em Geografia, compositora, escritora, poeta, professora, ativista. fotografa, palestrante e ativista da causa indígena e Amazônica. Tem livros publicados e canta a aldeia e a cidade.
Márcia Kambeba nasceu na aldeia indígena Belém do Solimões no AM, depois foi para a cidade de São Paulo de Olivença, estudou Geografia na Universidade Estadual do Amazonas, fez Especialização em Educação Ambiental pela Faculdade Salesiana Dom Bosco e Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas. Márcia Wayna Kambeba é escritora, poeta, fotógrafa, locutora, compositora, escritora, ativista, educadora, atriz, palestrante de assuntos indígenas e ambientais no Brasil e exterior. Lançou 2 livros chamados: Ay kakyri Tama ( eu moro na cidade) e O lugar do saber. Márcia Kambeba é membro da Academia Formiguene de Letras em Formiga MG, ganhou algumas comendas dentre elas a Comenda Seu Duca de Cultura e a comenda Paulo Frota de Direitos Humanos. Tem participação em várias antologias.
Tem atuação ativista na cultura, na questão ambiental e na educação. Trabalha com a educação dos sujeitos indígenas e não indígenas. Seus poemas são de cunho político, ambiental e de resistência. Trabalha com a licenciatura Intercultural indígena dentro e fora das aldeias. Pesquisa sobre a questão indígena e Amazônica.
Já participou e lançou livro no Programa Encontro com Fátima Bernardes da Rede Globo em 2018, participou da minissérie Diário da Floresta como atriz em 2016. Como fotógrafa de assuntos indígenas e ambientais fez algumas exposições e tem sua fotopoesia estudada em mestrados e doutorados.
Já realizou palestras no Chile e Londres. É compositora e canta a aldeia e a cidade. Atualmente é professora convidada da UEPA ( universidade do Estado do Pará) mas já esteve presente em outras Universidades pelo Brasil como USP, UERJ etc. Faz um trabalho decolonial nas escolas públicas e privadas e em asilos e presídios. Márcia busca com seu trabalho apresentar uma forma de se pensar a ancesttalidade indígena como ponte entre os mundos da aldeia e da cidade entendendo que a interculturalidade é possível.
Paulo Dias
Aos seis anos, Paulo começa os estudos de piano no Conservatório Marcelo Tupinambá. Ao mesmo tempo, é apresentado pelo tio ao samba: mesmo contra a vontade dos professores, ousava usar os dedos das mãos para batucar. Paulo gostava mesmo era de música, não de um só estilo. Assim, se tornou "batuqueiro de informação e pianista de formação". Na adolescência, vai aprimorar seus conhecimentos de piano na França, onde a proximidade com músicos de rua e de outras culturas reforçam a sua vontade e gosto do tocar em conjunto. De volta ao Brasil, o curso de Letras na USP e a entrada no Coral da USP faz de Paulo um viajante à procura das festas da cultura popular brasileira no interior de São Paulo. Nelas, buscava registrar as histórias cantadas. A frequente participação de Paulo faz dele um pesquisador apaixonado, incluindo amigos e alunos nesse projeto de registro, oficializando o grupo: nasce a Associação Cultural Cachuera!.
Akin
Ìdòwú Akínrúlí é nigeriano, residente no Rio Grande do Sul. Dedica-se à realização de ações culturais de promoção das artes e cultura Yorùbá, sua matriz étnica, no Brasil.
Trabalha com artistas da Nigéria e África em geral, com foco na tradição e expressões contemporâneas da música e dança.
Em 2018, promoveu o Intercâmbio Cultural entre Nigéria e Brasil, fazendo parte da comissão organizadora da visita do rei Ooni Oba Adéyeyè Enitàn Ogúnwusì, maior autoridade do povo Yorùbá, à Salvador, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Atualmente, é coordenador da empresa ÌLÚ AKIN, dirige o Grupo ÌBEJÌ, Òséètúrá Africa'njazz e FELA DAY POA (evento em tributo a Fela Kuti).
No XX Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, se apresentará no dia 16 de agosto, junto a Iara Deodoro.
Natália Giacomello
Empresária e coordenadora da AKARA. Atua como arte-educadora e protutora cultural.
Desde 2006 atua nas áreas da educação e cultura. Com formação diversa e extracurricular nas áreas da arte e música. Tem se dedicado principalmente às atividades de educação/arte educação, produção cultural e pesquisa sobre a percussão e temas voltados à cultura popular brasileira.
É coordenadora da empresa AKARA. Integrante e capoeirista da Áfricanamente Escola de Capoeira Angola. Faz parte do grupo Samba de Moça. Coordena e atua como facilitadora no projeto Ciclos de Percussão. Participou/produziu projetos como a Mostra de Capoeira Angola e Saberes Populares; Samba Chula em Transmissão - Porto Alegre; CD e DVD Ìtàn Òrun Àti Ilé Ayé do Grupo ÌBEJÌ; entre outros. Graduada em Filosofia pela PUCRS. Especialista em Elaboração, Gestão e Avaliação de Projetos Sociais em Áreas Urbanas pela UFMG.
Dessa Ferreira
Dessa Ferreira é cantautora, artivista, percussionista, arte-educadora, bacharel em música popular pelo Dep. de Música do Instituto de Artes da UFRGS, produtora musical brasiliense, filha de piauienses e radicada em Porto Alegre.
Atualmente é liderança do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco do Fundo Baobá com o projeto Mulheres Negras e Tecnologia: Produção Musical Enegrecida.
Dessa Ferreira é uma das fundadoras e compositoras do grupo Três Marias e idealizadora e coordenadora do Ngoma e do Coletivo Pretambor.
Também integra os trabalhos autorais de Dona Conceição, Thiago Ramil e participa do grupo Sankofa Drums e da banda Oseetura (African Jazz).
Dia 25 de julho de 2020 lançou o clipe da música Pulso, estreando seu trabalho autoral solo. Em breve estará lançando as próximas faixas do seu primeiro álbum. Além disso, este ano também lançará o primeiro CD do grupo Três Marias, Não Se Cala.