O Instituto de Biotecnologia da Universidade de Caxias do Sul iniciou suas atividades em 1979 e sua atuação ao longo de mais de quatro décadas de existência tem sido no sentido de qualificar o ensino de graduação e pós-graduação oferecido pela Universidade, de avançar na pesquisa científica e tecnológica, estendendo à sociedade os benefícios do conhecimento produzido por seu grupo de pesquisadores.
Um grupo de professores iniciou seus trabalhos de pesquisa na área de Biotecnologia em novembro de 1975 com o projeto de pesquisa, aprovado pela FAPERGS, "Bases para utilização de clones Schizosaccharomyces pombe para o desenvolvimento de uma tecnologia microbiana para controle de acidez málica dos vinhos". Funcionando inicialmente como Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia, em 1979, foi formalizada sua configuração como Instituto, passando a integrar a estrutura organizacional da Universidade.
Em 1981, a partir da realização do Curso de Especialização em Biotecnologia, os professores do Instituto, responsáveis, até então, por disciplinas em cursos de graduação, passaram a responder também pelo ensino de pós-graduação na área. Dessa atuação, resulta, em 1993, a criação do primeiro curso de pós-graduação stricto sensu da UCS. O Mestrado em Biotecnologia introduziu a Universidade de Caxias do Sul no cenário das Instituições de Ensino Superior que investem em pesquisa e pós-graduação, contribuindo para o seu bom posicionamento nos últimos rankings nacionais e internacionais, especialmente nas categorias de Pesquisa e de Inovação.
Em 2004, em decorrência da boa avaliação do curso de Mestrado em Biotecnologia pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), foi criado o Doutorado em Biotecnologia. Com conceito 5 na avaliação da CAPES, o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UCS está entre os melhores Programas avaliados em sua área (Biotecnologia).
Além das atividades de ensino e pesquisa, o Instituto também tem a finalidade de transferir para a sociedade os conhecimentos, tecnologias, produtos e serviços que resultam da ação de seus pesquisadores. Nesse sentido, seus pesquisadores respondem por dezenas de registros de patentes e tecnologias no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que fazem parte do Portfólio de Inovação da UCS. Somente entre 2015 e 2023 foram realizados 48 depósitos de patentes oriundas de pesquisas realizadas no Instituto de Biotecnologia.
Nos laboratórios, onde interagem pesquisadores, técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação de diversas áreas que se relacionam com a Biotecnologia, realizam-se dezenas de projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, muitos deles com a parceria dos setores público e privado, e com suporte de financiamentos das agências de fomento.