Mudanças na graduação priorizam a inovação e a autonomia do estudante.

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 26/10/2017 | Editado em 22/12/2017

As atividades comemorativas ao seu cinquentenário ainda não terminaram e a Universidade de Caxias do Sul já prepara as bases que irão sedimentar  sua trajetória para os próximos anos, mantendo-se firme no compromisso de ser agente de mudança e responder aos desafios da contemporaneidade. Desafios que se apresentam em várias frentes, seja no que se refere ao avanço do conhecimento, às exigências do mundo do trabalho ou às novas forma de viver e conviver.  Dar conta do presente e preparar o futuro – que cada vez parece mais próximo – exige pensar de forma inovadora, exige uma nova plataforma de conhecimentos e uma formação para a autonomia e para a criatividade. Exige, enfim, novas formas de aprender e de ensinar.

Saiba mais sobre o Projeto de Reestruturação dos Cursos de Graduação

Nos últimos três anos, a comunidade acadêmica participou do processo de discussão interna que culminou na construção coletiva do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2018-2021 e do novo Projeto Pedagógico Institucional (PPI). Aprovados pelo Conselho Universitário, esses documentos irão orientar e balizar todos os programas e ações relacionadas ao ensino, pesquisa, extensão e inovação a serem conduzidos pela Instituição nos próximos anos.

O novo Projeto Pedagógico Institucional orientou a revisão e atualização dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação à luz das demandas sociais da contemporaneidade, das particularidades e vocações locais e regionais, e do atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação.  O reitor Evaldo Kuiava destaca, no processo de preparação da reestruturação dos cursos, o papel do corpo docente da Instituição. “Iniciamos há algum tempo uma parceria com a Universidade de Ciências Aplicadas de Turku, da Finlândia, que é referência em Pedagogia da Inovação, com o objetivo de nos capacitarmos para a renovação das formas de ensino e aprendizagem, introduzindo as metodologias ativas de aprendizagem no nosso Programa de Formação de Professores. Estamos assim incentivando os docentes a avançar na sua formação para promover as mudanças dentro e fora da sala de aula”.

No que se refere aos cursos de graduação, a Universidade iniciará em 2018 a implementação de uma grande reestruturação, fundamentada  no PDI e no PPI, que irá modernizar, fortalecer, ampliar e tornar mais acessíveis os cursos que respondem pela formação pessoal e profissional de milhares de pessoas. Assim, os estudantes que ingressarem em 2018 encontrarão um currículo alinhado com os paradigmas contemporâneos da educação superior – conforme o que já é feito em muitos países -, em atendimento às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação estabelecidas pelo Ministério da Educação, à atual legislação da educação superior no Brasil e ao status da Ciência.

O reitor observa que  as mudanças envolvem prioritariamente os estudantes ingressantes em 2018, “mas irão beneficiar todos os acadêmicos que estão matriculados em nossos cursos, pois elas trazem consigo novos formatos de sala de aula, novos modelos de aprendizagem, novas metodologias de ensino, e uma nova concepção tanto do espaço acadêmico quanto do perfil do estudante”. E sintetiza: “A proposta de reestruturação dos cursos vai privilegiar a autonomia do estudante na construção da sua aprendizagem, contribuindo para torná-lo sujeito ativo do seu processo formativo.  Nosso papel é oferecer as condições, os recursos pedagógicos e orientá-lo para que ele possa ser o protagonista do seu projeto de vida”.

DESTAQUES

Em linhas gerais, a reestruturação dos cursos de graduação contempla:

> A autonomia do estudante durante todo seu percurso formativo.

> A flexibilidade curricular, que amplia as opções de aprendizagem do estudante.

> As metodologias de aprendizagem ativa, que potencializam as competências e habilidades do estudante e o colocam no centro do processo de aprendizagem.

> A pesquisa como princípio educativo.

> O uso das tecnologias na aprendizagem e uma nova formatação do espaço de ensino, que se expande além da sala de aula.

> A utilização da Educação a Distância como modalidade de ensino, que, além de otimizar tempo e recursos, também contribui para que mais pessoas possam chegar à universidade, que atende a uma população de 70 municípios.

> A interdisciplinaridade e integração entre ensino, pesquisa, extensão e inovação.

> A integração entre a graduação e a pós-graduação, que proporciona novas experiências acadêmicas voltadas para a formação humana e para a atuação profissional.

> A flexibilização no sistema de pagamento das mensalidades. Saiba mais.

Com a reestruturação, a aprendizagem avança muito além da sala de aula, que, por sua vez,  ganha uma nova dimensão, reproduzindo-se em diferentes ambientes de ensino, pesquisa, extensão e inovação, constituindo-se como verdadeiro espaço de conhecimento, propício à interação e à aprendizagem. Nesse contexto, estudante e professor são parceiros na aventura de aprender e ensinar, tornando-se sujeitos ativos do processo de aprendizagem.

“A UCS sempre foi uma universidade inovadora”, pondera  o reitor Evaldo Kuiava, destacando que há seis anos, desde que foi criado o Ranking Universitário Folha, a UCS ocupa o 2º lugar em Inovação entre as universidades comunitárias e privadas do país. “Hoje também somos a 10ª melhor em Ensino e em Pesquisa, e estamos em 6º lugar na classificação geral, o que é uma posição de destaque no cenário nacional da educação superior”, complementa.

Fotos: Assessoria de Comunicação da UCS