Campus 8 recebe exposição Sincronias Invisíveis, com obras de artistas franceses e brasileiros
Mostra de gravuras ocorre em parceria com a Associação de Artistas Gravadores Graver Maintenant (Paris, França). Solenidade de abertura será realizada no dia 6 de setembro, e mostra ficará aberta para visitação gratuita do público de 8 a 29 de setembro
O Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul recebe a exposição Sincronias Invisíveis, intercâmbio entre artistas franceses e brasileiros – gaúchos – no âmbito da gravura. A solenidade de abertura será realizada no dia 6 de setembro, às 19h30, na Galeria de Arte da unidade universitária, seguida de bate-papo com as artistas Lurdi Blauth e Alexandra Alexandra Eckert, curadora e coordenadora da mostra, respectivamente, às 20h30, no Auditório Marelli.
A visitação do público ocorre de 8 a 29 de setembro, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, na Galeria de Arte e no hall inferior do Campus 8.
A curadoria é de Dominique Aliadière, presidente da Association Graver Maintenant, e das artistas plásticas Ana Sartori (Paris, França), membro da Associação de Artistas Gravadores Graver Maintenant, e Lurdi Blauth (RS, Brasil), professora e pesquisadora, ambas com ampla experiência no campo da gravura. A coordenação é de Alexandra Eckert, da Pinacoteca Feevale.
O projeto Sincronias Invisíveis reúne obras de 16 artistas brasileiros e 16 artistas franceses, com uma atuação contínua no campo da gravura. Cada um deles recebeu um fragmento de uma obra original do outro, para instigar a produção de uma nova gravura. “A interação com um fragmento de uma gravura de um outro artista, totalmente desconhecido, foi um desafio para aflorar as singularidades criativas de cada participante”, aponta a curadora Lurdi Blauth, projetando, ainda, o estímulo a novas sincronias de trocas e experiências entre artistas de distintos países e culturas, para mostrar outras possibilidades de trabalhar com os meios de impressão e suscitar novas indagações através do olhar do outro.
“Da experiência que vemos em nossa vida cotidiana coexistem, simultaneamente, uma infinidade de imagens em constante mutação e, nessa perspectiva, a menor alteração modifica o sistema e cria novos dados. Propomos alguns questionamentos: O fragmento de uma imagem poderá criar uma espécie de sincronia com o outro? Essa nova imagem ainda pode revelar uma correspondência visual? Em que medida o “processo” pode ter repercussões e provocar mudanças no processo criativo do outro? Essas questões nos levam a pensar que a arte oferece a possibilidade de ir além dos limites da criação, de combinar supostos limites”, completa.
Artistas franceses: Dominique Aliadière, Christophe Annoot, Michele Atman, Isabele Béraut, Rosa Burdeos, Sophie Domont, Joëlle Dumont, Éric Fourmestraux, Christine Gendre-Bergère, Brigitte Kernaléguen, Ximena de León Lucero, Julien Mélique, Dominique Moindraut, Isabel Mouttet, Pascale Simonet e Ana Sartori.
Artistas brasileiros (gaúchos): Clara Bohrer, Lurdi Blauth, Antonio Augusto Bueno, Marinês Busetti, Cava (Wilson Cavalcanti), Alexandra Eckert, Helena Kanaan, Nara Amélia Melo da Silva, Jander Rama, Marcia Rosa, Maristela Salvatori, Arlete Santarosa, Fernanda Soares, Claudia Sperb, Bruno Tamboreno e Vera Wild.