Concurso premia ideias arquitetônicas para a vinícola Casa Valduga.
Parceria entre a Casa Valduga e o curso de Arquitetura e Urbanismo, concurso valorizou a capacidade criativa de estudantes e profissionais recém-formados pela UCS na realização de projetos com enfoque na reconfiguração de espaços da vinícola.
Exposição e valorização de talentos, em incentivo a estudantes e profissionais recém-formados em Arquitetura e Urbanismo, foram as propostas do Concurso de Ideias de Arquitetura da UCS. Resultado de uma parceria entre o curso da Instituição e a Vinícola Casa Valduga – referência na elaboração de vinhos finos no Brasil com rótulos mundialmente premiados – , a iniciativa visava ao desenvolvimento de projetos de reconfiguração do espaço central do Complexo Casa Valduga, de acesso e distribuição de fluxos de turistas e consumidores na vinícola, localizada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.
As propostas também deveriam considerar o espaço de memorial e a área contemplativa, de convívio e degustação. Por ano, o primeiro complexo enoturístico do Brasil recebe mais de 150 mil pessoas em seus ambientes turísticos, pousadas, restaurantes, loja, área de visitação, de estar e contemplação.
Considerando a existência de projetos em andamento em outros ambientes do Complexo, a orientação era que os trabalhos mantivessem a mesma linguagem arquitetônica.
Lançado no final do 2018, sob organização das professoras Gabriela Côrtes Austria, coordenadora do curso, e Eliza Bergamaschi, o concurso recebeu oito projetos. Participaram da banca avaliadora os docentes André Melati, Pauline Fonini Felin e Pedro Inda, a arquiteta Eliane Bigolin, responsável pelas reformas do Complexo, e o presidente do Grupo Família Valduga, Juarez Valduga.
A premiação dos destaques, no dia 9 de março, ocorreu durante um almoço no restaurante Casa Madeira. Os três primeiros colocados receberam R$ 2 mil, R$ 900 e R$ 700, respectivamente, fornecidos pelo Grupo Família Valduga, e também houve a entrega de cinco menções honrosas.
1º colocado
– Grupo 1908, formado pelos acadêmicos Bruno Guilherme Fabro, Bruno Gallina, Guilherme Jaskulski Oliveira, Juliana Tomazi Consenso e Thaise Zattera Marchesini. O projeto propôs a arquitetura como forma de comunicação entre a Casa Valduga e seus frequentadores, com meios para viabilizar esse vínculo através de experiências singulares, do afeto e de memórias positivas. Valorizando a interação humana com a natureza, buscou o reconhecimento do ambiente construído e natural, o respeito aos diferentes usuários, a legibilidade, a segurança e a atmosfera de experiência.
2º colocado
– Grupo 1901, composto por Larissa Guerra, Aline Guaresi e Mariana Mugnol. O grupo buscou manter a identidade visual e o esqueleto da arquitetura dos pavilhões, cujo estilo está presente nas diversas edificações da região e estampado na marca da Casa Valduga. A utilização de materiais contemporâneos, como aço e vidro, visou contrapor a materialidade das demais edificações, relacionando a cultura italiana a partir do embasamento em pedra. Com fluidez, o projeto procurou tornar o espaço local de transição e observação das demais edificações que compõem o conjunto.
3º colocado
– Grupo 1902, formado por Regina Michelon Faraon, Gisele Brollo Zanotto, Roberta Restelatto Anziliero, Samoele Magnabosco e Fabrício Visentin. O trabalho propõe a aproximação entre passado e presente, estimulando a preservação da identidade local com os objetivos essenciais de visibilidade, direcionamento e fluidez. Pedra, ferro e madeira foram materiais utilizados, relacionando-se ao legado da empresa e ao entorno. Para a modernização e diferenciação entre antigo e novo, sem causar impactos visuais, o vidro foi indicado para complementar e reformular os pavilhões.
Receberam menções honrosas:
– Grupo 1903, composto por Jordana Lagunas e Bruna Nunes Molon.
– Grupo 1904, formado por Tainara Baú, Letícia Calza, Taisa Ongaratto Guarnieri e Felipe Dossin
– Grupo 1906, com os integrantes Giovana Tansini Marchioro, Andressa Scottá e Luane Perin
– Grupo 1907, formado por Sandrine Silveira Moreira, Ana Cristina Pagnocelli Mossi e Cleiton Gewehr
– Grupo 1910, composto por Letícia Gräff, Carolina Barth e Francieli Palavro
Fotos: Zéto Telöken