Confira as obras que serão lançadas pela Editora da UCS na 38ª Feira do Livro de Caxias do Sul

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 29/09/2022 | Editado em 06/10/2022

Além da primeira publicação com o selo EDUCS/infantojuvenil, as novidades contemplam registro histórico, biográfico, estudos sobre educação e também poesia. Confira as datas programadas para cada sessão de autógrafos

A Feira do Livro de Caxias do Sul, realizada de 30 de setembro a 16 de outubro, na praça Dante Alighieri, terá a tradicional participação da Editora da Universidade de Caxias do Sul – EDUCS. Em um estande institucional, a Editora comercializa publicações didático-pedagógicas, científicas, técnicas e culturais.

“Tudo é Leitura”, tema da 38ª edição, remete às mais diversas formas de encontrar a palavra escrita. E as novas obras da EDUCS, a serem lançadas durante o evento, com sessão de autógrafos, apontam para variados caminhos, desde a literatura infantojuvenil, com a estreia de um selo especial para o segmento, até o registro histórico, biográfico, estudos sobre a educação e a poesia. Confira!

Cansionieiro Popolar, de Anthony Beux Tessari e Gelson Leonardo Rech

Lançamento no dia 8 de outubro, às 16 horas, no Espaço 2

Segundo volume do Cansioniero Popolar (Cancioneiro Popular), dá continuidade à série de publicações em vista da comemoração do sesquicentenário da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Além dos 62 cantos apresentados, o leitor poderá encontrar uma descrição da composição do acervo do cancioneiro popular da imigração italiana do Instituto Memória Histórica e Cultural (IMHC) e um estudo dos santeiros dos primórdios da imigração italiana na Região Nordeste do Rio Grande do Sul. Ainda, alguns resultados da pesquisa Representações do Feminino nas Canções de Imigração Italiana, que discutiu os papéis atribuídos às mulheres na cultura de imigração italiana do Rio Grande do Sul. Por fim, a obra retrata a história de Anna Maria Paoletti Rech, uma das ilustres personagens da imigração italiana.

Interpretações e Reverberações em Júlia Lopes de Almeida, de Cristina Löff Knapp e Cecil Jeanine Albert Zinani

Lançamento no dia 15 de outubro, às 15 horas no Espaço 2

Bate-papo “160 anos de Júlia Lopes de Almeida: Ecos da Voz Feminina do Século XIX”, com Cristina Löff Knapp (UCS), Cecil Jeanine Albert Zinani e Rafael Eisinger Guimarães (UNISC), no dia 15 de outubro, às 14 horas, na Galeria de Arte Gerd Bornheim

Neste ano, em que é celebrado o centenário da Semana de Arte Moderna, também se comemora os 160 anos de nascimento da escritora Júlia Lopes de Almeida. Dona Júlia é autora do realismo brasileiro, com mais de vinte obras publicadas e uma infinidade de textos que circularam nos periódicos da época. Foi presença ativa na literatura brasileira de sua época, e, após sua morte, acabou ficando no esquecimento. Compreendendo a importância do resgate dessa obra, o grupo de pesquisa “Literatura e gênero”, por meio de ensaios, analisa textos pouco conhecidos da autora. Em seis capítulos, são contemplados dados biográficos da vida literária e pessoal da autora; temas como a obrigação de ser eternamente jovem, imposta às mulheres; e a comparação das reflexões a respeito da velhice da mulher, presentes na literatura da escritora, com as presentes em contos de escritoras contemporâneas como Clarice Lispector e Ione Mattos.

Por Que Choras Beterraba?, de Júlia Silveira Nunes e Pâmela Antoniazzi dos Santos

Lançamento no dia 15 de outubro, às 16 horas, no Espaço 2

Publicação que inaugura o selo EDUCS/infantojuvenil, a obra apresenta a história de Pedrinho, uma criança que adora ir ao mercado com os pais pra comprar guloseimas, e depara-se com a beterraba chorando. O fato chama a sua atenção para desvendar o motivo da tristeza do vegetal. Saiba mais. 

 

Educação Permanente e Continuada na Formação Docente da Educação Básica – Volume 1: desatando os nós da autonomia e do controle biopolítico; Volume 2: desatando os nós da legislação educacional; e Volume 3: desatando os nós da mediação da aprendizagem, de Valdete Gusberti Cortelini e Geraldo Antônio da Rosa

Lançamento no dia 15 de outubro, às 17 horas, no Espaço 1

Os estudos sobre Educação Permanente e Continuada no espaço do cotidiano escolar, entre o movimento da autonomia e do controle biopolítico, apresentam-se em um box com três livros. O volume 1 reúne aspectos biográficos dos autores, numa perspectiva de que as pessoas se formam, ao longo da vida pessoal e profissional, imersas nos saberes e poderes que permeiam o espaço em que se atua. Os conceitos teóricos abordados permitem refletir sobre esse movimento de constituição docente. O volume 2 apresenta a legislação neste movimento da autonomia e do controle biopolítico. O volume 3 leva a refletir sobre os critérios de mediação, de acordo com Reuven Feuerstein, no deslocamento dos conceitos da autonomia e do controle biopolítico.

Estes três volumes originam-se do estudo da tese de doutorado “A educação permanente e continuada com professores no movimento das relações de poder: entre o controle biopolítico e a autonomia”, de Valdete Gusberti Cortelini, finalizada em 2021.

Casa do Tempo, de Normelio Zanotto

Lançamento no dia 15 de outubro, às 18 horas, no Espaço 2

A obra fala do cotidiano, daquilo que as pessoas vivem, do que se encontra nos caminhos da vida, de aromas, cores e amores, de viagens interiores, de notas musicais, dos olhos da amada, do tablet e suas comunicações, de cachoeiras e violinos, da felicidade e também dos desconcertos, das mulheres, dos livros, de uvas e chuvas, da casa e seus espelhos, da neblina, do arado e da colheita, de águas e lágrimas, de mãos que amassam o pão, de abrigos e árvores, de luz e calor, da família, da lareira, da voz do silêncio, enfim, do dito e do não dito. Nesses horizontes cotidianos residem os deuses. O poeta aponta nas coisas comuns o extraordinário. Sim, junto ao forno, como queria Heráclito, também brilha o incomum. Os poemas de Zanotto ensinam como se pode ver o que nos cerca, ensinam a emoção do simples, registram aspectos, pontos de vista, especialmente, de sua leitura atenta aprende-se o Outro, a mulher, a menina, o amor. Nasce desses poemas um encantamento com as coisas, com o mundo e, obviamente, com as pessoas. Poesia é comunhão de olhares. Sem ela, não é possível se comunicar de modo profundo. A aparência é muito mais do que aquilo que aparece. A aparência torna-se essência. A poesia desvela o oculto, engrandece o pequeno, retira os véus das coisas.