Dillon Biotecnologia, empresa vinculada ao TecnoUCS, será contemplada com Pesquisador na Empresa

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 18/06/2021 | Editado em 18/06/2021

Empreendimento ficou na 17º posição, entre 66 projetos escolhidos, em edital lançado em parceria do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e CNPq

A Dillon Biotecnologia, uma das empresas graduadas pela Incubadora Tecnológica da Universidade de Caxias do Sul (ITEC/UCS), foi contemplada pelo edital  do Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Associado ao TecnoUCS – Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação, o empreendimento graduado pela ITEC/UCS, ou seja, que já avançou no processo de incubação, submeteu o projeto de Produção de Propágulos de Metarhizium Anisopliae (blastosporos) em Cultivo Submerso, para a Composição do Bioinseticida Mesopel Mix, obtendo o 17° lugar no ranking entre 66  projetos aprovados.

Débora Dillon, uma das CEO da empresa, explica que a presença na lista de contemplados do edital é muito importante e mostra que, mesmo em períodos difíceis como o que vivemos, a ciência e a inovação se tornam cada vez mais importantes. Com a conquista, a Dillon Biotecnologia passa a contar com um pesquisador na empresa, possibilitando trocas de aprendizado e que o projeto finalmente saia do papel, ganhando forma.

Para Cassiane Chais coordenadora dos ambientes de Inovação ITEC/UCS e TecnoUCS, o resultado é a comprovação de que os mecanismos de amadurecimento das empresas incubadas até a sua graduação estão cumprindo os seus objetivos: tornar o empreendedorismo inovador uma importante ferramenta para o desenvolvimento da região. 

Com a criação da Agência de Inovação UCSiNOVA, a categoria empresa Associada – situação em que está a Dillon Biotecnologia – surgiu para preencher uma lacuna importante de conexão do TecnoUCS com as empresas que não têm como objetivo residir fisicamente na infraestrutura da Universidade, porém, querem atuar em conexão com o ecossistema universitário. “Essa ação é uma novidade na maneira de nos posicionarmos no mercado, trazendo maior agilidade e aderindo às novas proposições de trabalhos, projetos e negócios sendo executados, cada dia mais, no campo virtual das conexões em rede”. 

A conquista garante à empresa um pesquisador pago com recursos do CNPq, durante 24 meses, atuando diretamente na geração de novos produtos e processos que possam agregar valor ao consumidor final, ou seja, a sociedade.

O edital

O RHAE (Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas) foi criado em 1987, em uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Desde 2007, é destinado à inserção de mestres e doutores em empresas privadas, preferencialmente de micro, pequeno e médio porte.

O Programa utiliza um conjunto de modalidades de bolsas de fomento tecnológico, especialmente criado para agregar pessoal altamente qualificado em atividades de pesquisa e desenvolvimento nas empresas, além de formar e capacitar recursos humanos que atuem em projetos de pesquisa aplicada ou de desenvolvimento tecnológico.

Foto: Claudia Velho/UCS