Tiago Frank, docente do curso de Educação Física, é o técnico da seleção brasileira masculina de Basquete em cadeira de rodas, que volta ao Mundial após intervalo de 12 anos.

Agosto será um mês extraordinário para a seleção brasileira masculina de Basquete em Cadeira de Rodas, que, após intervalo de 12 anos, estará novamente no Campeonato Mundial da modalidade. A última participação havia sido em 2006, quando conquistou o nono lugar geral.

Entre os dias 16 e 26, os jogos mundiais reúnem 12 seleções em Hamburgo, na Alemanha. No próximo sábado, dia 4, a delegação viaja para a Holanda, onde fará um período de adaptação em Arnhem, no Centro de Treinamento Papendal.

A seleção brasileira está na chave C, ao lado de Turquia, Itália e Japão. A chave A é composta por Marrocos, Alemanha, Canadá e Irã, na chave B estão as seleções dos Estados Unidos, Coréia do Sul, Polônia e Grã-Bretanha. Na chave D, estão a Holanda, Argentina, Austrália e Espanha.

A ansiedade da competição, misturada à intensidade da etapa preparatória, teve como comandante Tiago Frank, docente do curso de Educação Física da UCS e o atual técnico da seleção brasileira masculina de Basquetebol em cadeira de rodas.

Frank explica que a preparação da seleção ocorreu em quatro etapas, entre os meses de abril e julho deste ano, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo – espaço criado para atender aos Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Nesse período, intensificamos os aspectos táticos, técnicos e psicológicos dos treinamentos, para consolidar a preparação da equipe”, explica Frank. A expectativa brasileira é repetir o bom desempenho registrado nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Na ocasião, o Brasil ficou em quinto lugar.

Tiago Frank é egresso do curso de Educação Física da UCS e, ainda na graduação, começou a atuar com esporte para pessoas com deficiência. Tiago também é titular do CIDEF – Centro Integrado das Pessoas com Deficiência de Caxias do Sul. O projeto, mantido dentro da Universidade, promove atividades físicas para pessoas com deficiência.

Docente da Universidade desde 2017, ministra, dentre outras, a disciplina de Educação Física Especial, cujo objetivo é aproximar os acadêmicos da vivência de atletas com algum tipo de deficiência, proporcionando a troca de experiências e o entendimento dos alunos sobre as particularidades presentes nas modalidades – em especial, no Basquete de cadeira de rodas.

Foto: divulgação RIO2016.