Autor transfere vivências dos antepassados a um romance que abrange e reproduz vários desafios, conquistas, perdas e superações dos imigrantes e seus descendentes

Novidade da Editora da UCS – EDUCS, o livro O Casarão, do autor Rogis Geraldo Amado, está disponível para aquisição. Escritor por paixão – já que dedicou-se à vocação agrícola e, posteriormente, comercial ao longo de três décadas, em Caxias do Sul -, sua inclinação e dedicação à arte da escrita o levaram a escolher um tema referente ao que lhe é mais caro: a imigração, a família e a sua cidade natal, Paim Filho.

Na obra, transfere vivências a um romance que interliga parte da história de seus antepassados como releitura de sua essência. Guiado pelo que define como emoção imaginativa, direciona o leitor a envolver-se com cada momento e personagem com responsabilidade intergeracional. Saiba mais sobre a obra e a experiência do autor:

Como sintetiza a abordagem da obra?
O Casarão é um livro com tópicos da saga dos imigrantes e dos seus descendentes que abrange e reproduz vários desafios, conquistas, perdas e superações. É um tema de relevância para a região, com micro-histórias escritas para dar visibilidade aos protagonistas. Acredito que eu tenha atingido o principal objetivo, que é conciliar o prazer da leitura com o interesse pelo tema da imigração, já que a publicação visou enaltecer o legado dos imigrantes e deixar uma base de pesquisa para futuras gerações.

Por que optou pela escrita? Como foi a sua experiência desde a produção até a publicação?
Meu principal motivo foi testar meus limites. Foi uma experiência nova e empolgante, desde a escolha do tema até a conclusão passei por momentos de euforia e inquietação, chegando ao final com resultado satisfatório. Particularidade significativa do processo foi a união familiar para promover os vários relatos, deixando a obra mais fidedigna possível.

Quais os maiores desafios e os melhores retornos relacionados à escrita desse livro?
O maior desafio é dar visibilidade à obra; o melhor retorno é ver a satisfação e o saudosismo das pessoas ao reconhecerem partes do livro como momentos vivenciados de suas histórias.

Fotos: Acervo Pessoal