Projeto Sala de Espera, com foco na saúde bucal de nascidos prematuros, recebe donativos do Rotary Club Imigrante

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 07/04/2021 | Editado em 28/07/2023

A partir de recursos lúdicos, ações de prevenção e conscientização são desenvolvidas no âmbito do Ambulatório de Prematuros, no Centro Clínico da UCS.

O projeto Sala de Espera, em atividade no Ambulatório de Prematuros do Centro Clínico da Universidade de Caxias do Sul, foi contemplado pelo Rotary Club Caxias do Sul – Imigrante com donativos que apoiam a continuidade da iniciativa. As ações, de caráter educativo e preventivo, buscam a conscientização de pais e crianças sobre a importância dos cuidados com a saúde bucal, de forma lúdica e com linguagem simples.

Na última semana, a entidade forneceu brinquedos educativos, macromodelos e kits de higiene bucal para um ano de atendimentos. Os pequenos pacientes também terão mais conforto a partir das novas estufas recebidas, além de balanças digitais, brinquedos para avaliação neurológica e fisioterápica. “Em um momento de tanto sofrimento da sociedade, é reconfortante receber o carinho do Rotary Club e sua preciosa ajuda, justamente na semana de Páscoa. A equipe do laboratório agradece imensamente o apoio dos rotarianos para melhorar o atendimento e o conforto das famílias”, reforçam os integrantes do projeto.

Estudos
O projeto Sala de Espera foi desenvolvido pela mestranda Simone Cristina Susin, odontóloga, ao estudar defeitos de desenvolvimento de esmalte nos prematuros atendidos pelo Ambulatório de Seguimento de Prematuros no Centro Clínico da UCS.

Desde 1999, o Ambulatório atende de forma multiprofissional crianças com peso abaixo de 1.500 gramas vindas das UTIs neonatais do município de Caxias do Sul, a partir de parceria entre o Hospital Geral, a Universidade de Caxias do Sul e a Secretaria de Saúde do Estado. Professores da UCS, das áreas de Medicina, Psicologia, Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia, compõem a equipe de assistência.

No contexto, desde agosto de 2018, o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde avalia, em pesquisa de coorte (estudo observacional), o seguimento das crianças.

Neste ano, três mestrandas apresentarão suas dissertações com enfoque na população de prematuros – a odontóloga Simone Susin estudou a prevalência de defeitos do desenvolvimento de esmalte; a fisioterapeuta Laura de Moura Rodrigues avaliou a prevalência de alterações de desenvolvimento motor pela escala motora infantil de Alberta; e a médica Samantha Gomes de Freitas Dickel estudou a prevalência de alterações da função renal.

Ainda, duas alunas de doutorado estudam de forma prospectiva a função renal e a hipertensão arterial: Laís Fagundes Pasini avalia a evolução da função renal em população de prematuros que sofreu insuficiência renal aguda na UTI neonatal; e Daiane Vergani estuda a pressão arterial em prematuros filhos de mães hipertensas. Também participam do ambulatório três alunos de iniciação científica.