UCS iNOVA promove fórum sobre novas tecnologias na área da mobilidade

Assessoria de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul - 30/08/2021 | Editado em 02/09/2021

Empresas brasileiras associadas à BraCham, MobiCaxias e Universidade integram o evento on-line com o tema “Caminhos da Mobilidade Elétrica”.

Na próxima quarta-feira, 1º de setembro, a Universidade de Caxias do Sul promove o I Fórum BraCham – UCS iNOVA – MobiCaxias, com o tema ‘Caminhos da Mobilidade Elétrica’. O evento busca discutir e potencializar ações sobre o tema da mobilidade urbana a partir de tecnologias alternativas que já são realidade em outros países do mundo, e que podem ser aplicadas e desenvolvidas também pela indústria nacional, com base na experiência de grandes empresas brasileiras no exterior.

A Agência de Inovação da UCS – UCS iNOVA, a BraCham (Associação Brasileira de Indústria, Comércio e Inovação na China) e o MobiCaxias são os articuladores do evento e os responsáveis por conduzir essa discussão. Conforme a coordenadora do Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação (TecnoUCS), que integra a UCS iNOVA, Cassiane Chais, o fórum será o início dessa conexão entre Universidade, associação e movimento para a construção e viabilização de projetos inovadores na área da mobilidade.

A diretora de Inovação e Tecnologia na Indústria e Comércio da BraCham, Eng. Lourdes Cristina Printes, enfatiza que a mudança da matriz energética dos meios de transporte é mais necessária do que nunca. Alguns países da Europa já planejam suspender totalmente a circulação de veículos movidos a combustíveis fósseis nos próximos 5 anos. “No Brasil, por enquanto, somente São Paulo está investindo nos veículos elétricos. Estamos atrasados e precisamos dessa parceria da BraCham com a UCS iNOVA e o MobiCaxias para acelerar o investimento em mobilidade elétrica em mais cidades brasileiras”, destaca.

A BraCham será mais uma entidade residente no TecnoUCS. “De nada adianta possuir a tecnologia e o produto, se não possuímos a pesquisa e a expertise. Por isso a necessidade de unirmos empresas, que trazem ideias inovadoras da China, com a Universidade de Caxias do Sul, que fomenta a pesquisa e a inovação. Precisamos ter a tecnologia e saber como desenvolvê-la no nosso próprio país, para diminuir os custos e facilitar os investimentos”, ressalta Lourdes.

Como assistir – O fórum será realizado de forma on-line, com transmissão pelo canal da UCS no YouTube. A programação do evento inclui a participação do secretário-executivo de Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, Dr. Antonio Fernando Pinheiro Pedro, representantes de empresas com investimentos na China, além de empreendimentos locais que já investem em inovação, como Marcopolo, Suspensys, Randon e UCSGRAPHENE.

Confira a programação completa. Interessados em participar do Fórum podem acompanhar a transmissão pelo canal da UCS no YouTube na quarta-feira, dia 1º de setembro, às 8h30.

Sobre a BraCham

A Associação Brasileira de Indústria, Comércio e Inovação na China é formada por empresas do Brasil com investimentos ou escritórios no país do oriente. Fundada em 1º de março de 2006, ela tem como missão articular os interesses coletivos dos empreendimentos brasileiros, e atuar como foro de congregação da comunidade brasileira na China.

Dentre os objetivos da associação estão a integração, o fomento de negócios, a redução de custos, a troca de conhecimento e a promoção de intercâmbio tecnológico, de negócios e cultural. Conforme a diretora de Inovação e Tecnologia na Indústria e Comércio da BraCham, Lourdes Cristina Printes, a associação surgiu da necessidade de empresas brasileiras que já empreendiam ou tinham o desejo de empreender na China, e não sabiam onde buscar orientação, apoio ou suporte.

“Começamos com 13 empresas em 2006 e, hoje, já somos mais de 130 associados dos mais diversos segmentos, desde indústria alimentícia e calçadista até transporte e mobilidade”, relata. Entre as associadas à BraCham estão gigantes e líderes de segmentos, como Vale, Petrobras, Embraer, Embraco, Itaú, Simerx, Marcopolo, Fras-le, Shulz, Renner, Suzano, WEG, Hering, Embrapa, JBS, WEG, Bovespa e Invest SP.

“É muito importante termos representatividade de empresas brasileiras na China, pois é o principal parceiro comercial do Brasil e centro manufatureiro global. Com nossa presença lá, conseguimos entender melhor a forma de atuação local, assim como identificar oportunidades”, explica Lourdes.