As brincadeiras e os cuidados com as bonecas na infância ajudaram Silvia Benincá a decidir seu futuro profissional. Aos 29 anos, Silvia está no segundo ano da residência em Pediatria, no Hospital Geral de Caxias do Sul. Natural de Videira, Santa Catarina, a residente formou-se em Medicina na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), em Lages, em 2011. Antes de ingressar no curso, estudou dois anos de Ciências Biológicas, porém o desejo de cursar Medicina falava mais alto.
Silvia esteve envolvida com a Pediatria desde o início do curso. Além de dois estágios na área, ela acompanhava o atendimento de um dos seus professores pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A residente tentou ainda partir para outras áreas durante os estágios, passando pela Clínica Geral, Reumatologia, Radiologia e Geriatria. Mesmo assim, a Pediatria era a que mais chamava sua atenção. "Nessa área, a visão é diferente. Na maioria das vezes, os pacientes têm uma recuperação mais rápida", contextualiza.
Ela é uma das dez residentes em Pediatria do Hospital Geral. A residência médica é realizada com sete estágios - Enfermaria, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e neonatal, Unidade de Internação Obstétrica (UIO), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pediátrico, Pronto Atendimento 24h, ambulatórios e atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Cada fase dura em média dois meses.
Os residentes têm uma carga horária de 60 horas semanais divididas entre o trabalho diário - das 8 horas às 17 horas - e os plantões. A atuação deles é sempre supervisionada por profissionais. "Conversamos sobre os casos clínicos para chegar em um resultado. Sem a presença deles ainda nos sentimos inseguros", conta.
Atuando na UTI pediátrica, Silvia descobriu a área que mais gostou e que pretende atuar futuramente. Para isso, após acabar a residência em Pediatria, ela fará a residência em Intensivismo Pediátrico. E os estudos não acabam nunca. "Não aprendemos tudo e é preciso continuar se dedicando. As coisas mudam e com a Medicina não é diferente. Precisamos sempre ir atrás do conhecimento", reflete.
O Hospital Geral possui 64 médicos residentes divididos em oito áreas: Clínica Médica (18), Obstetrícia (11), Pediatria (10), Cirurgia Geral (9), Radiologia (7), Medicina do Esporte (5), Infectologia (3) e Medicina da Família e Comunidade (1).
(Texto: Ana Carolina Vivan)
O contato de Michel Mendes com os animais é antigo. O bento-gonçalvense, hoje, aos 22 anos, é acadêmico de Ciências Biológicas e recorda dos momentos em que ajudava seu avô a lidar com diferentes espécies de animais.
Mendes começou a colocar a teoria em prática a partir da experiência como monitor no Zoológico da UCS. Manejar e cuidar dos animais do Zoo estava entre suas atividades. "Consegui colocar em prática o que aprendi em sala de aula. Também aprendi como realizar a monitoria na educação ambiental, que serviu de tema para o meu projeto de estágio, intitulado 'Zoo vai à escola', além do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)", comenta.
Desde julho, o estudante estagia no Serpentário, orientado pela professora e coordenadora do Zoológico e Serpentário, Márcia Maria Dosciatti de Oliveira. Foi neste ambiente que Mendes pôde conhecer um pouco mais sobre as serpentes e até diminuir o medo das espécies. Ele ainda lembra como suava na primeira vez que pegou uma jiboia.
Alimentá-las, limpá-las e cuidar da manutenção do local estão entre suas atividades. Acompanhado pela professora Márcia, Michel também dá suporte na educação ambiental, nos cursos de primeiros socorros e auxilia em diversas palestras. O aluno salienta ainda a importância de entender o animal. "É preciso compreender o comportamento do bicho que é sempre uma surpresa. O animal tem uma reação automática de defesa", explica.
Michel tem a oportunidade de estudar a reação dos animais como aranhas, escorpiões, lagartos e, claro, as serpentes - entre as mais conhecidas, jiboias, jararacas, urutu, cascavel (foto) e a falsa coral. E comemora a sua experiência como estagiário no Zoo e agora no Serpentário.
(Texto: Ana Carolina Vivan)
O tema "Na alegria da diversidade" não está apenas restrito à proposição da Festa da Uva 2014. Está também nos preparativos do evento, que ocorre de 20 de fevereiro a 9 de março, em Caxias do Sul. Pode-se dizer, inclusive, que a alegria está entre quatro embaixatrizes da Festa: Helena Marcon e Leonara Frizzo, acadêmicas de Arquitetura e Urbanismo, e Viviane Baron e Gabriela Lampert, arquitetas formadas pela UCS. A partir de um convite da Comissão Social da Festa, elas projetaram o carro que levará as 22 embaixatrizes durante os Desfiles Cênico-Musicais que integram a programação do evento. A aluna Helena Marcon conta que o processo criativo iniciou com uma consulta aos modelos dos carros alegóricos antigos até chegar ao projeto final. "Queríamos algo com um formato diferenciado, então começamos a desenhar e analisar diferentes formas, até chegar ao resultado final."
Helena ainda destaca que o carro é simples, para evidenciar as Embaixatrizes e a Uva, atração principal da Festa. "As laterais do carro contam com uma dressa (espécie de trança) estilizada, que será toda iluminada. Acredito que este seja o grande diferencial que tornará o carro mais evidente."
Os Desfiles Cênico-Musicais serão divididos em três blocos temáticos: Os Pioneiros (no qual as Embaixatrizes desfilam), Nação das Nações e Porto de Esperanças.
(Texto: Wagner Júnior de Oliveira)
Revista UCS - Publicação da Universidade de Caxias do Sul, de caráter jornalístico para divulgação das ações e finalidades institucionais, aprofundando os temas que mobilizam a comunidade acadêmica e evidenciam o papel de uma Instituição de Ensino Superior.
O texto acima está publicado na oitava edição da Revista UCS que já está sendo distribuída nos campi e núcleos.