No CARVI, materioteca possibilita ao acadêmico conhecer e utilizar novos materiais em seus projetos.

Os acadêmicos do Campus Universitário da Região dos Vinhedos já dispõem de um importante auxílio no momento de definir os materiais a serem empregados em um determinado projeto. Desde março, está em funcionamento a Materioteca, uma espécie de banco de dados que reúne informações sobre os diversos tipos de materiais, metais, não metais, tecidos, fibras e polímeros. O projeto vem sendo desenvolvido, há três anos, por uma equipe multidisciplinar e, de acordo com o coordenador-geral do Conselho Gestor de Inovação (CGI), professor Renato Hansen, o objetivo é proporcionar aos acadêmicos a possibilidade de criar, explorando novos materiais. "Os materiais convencionais os profissionais já conhecem, mas para criar um móvel com outros materiais que não a madeira é preciso pesquisar em um banco de dados", exemplifica.

Parceria
A Materioteca reúne 200 amostras de materiais e graças a um convênio firmado com a Material Connexion – materioteca com base em Bancoc (Tailândia), Colônia (Alemanha), Daegu (Coreia do Sul), Milão (Itália) e Nova Iorque (EUA), os estudantes também podem acessar um banco de dados com centenas de milhares de matérias primas. "A intenção é renovar os materiais sempre", afirma o diretor do Centro de Ciências Exatas, da Natureza e de Tecnologia, professor Odacir Graciolli.

A UCS também buscou outras parcerias. A empresa Eucatex, por exemplo, fornecerá amostras sempre que passar a utilizar novos materiais. "Queremos ter uma boa base de dados e oferecer não só informações virtuais, mas amostras, porque alguns novos materiais precisam ser tocados e sentidos", argumenta Graciolli, explicando que, em breve, o espaço poderá ser aberto para o setor produtivo da região efetuar pesquisas. Por enquanto, a Materioteca está disponível somente para os acadêmicos da UCS. "O interesse maior é dos estudantes dos cursos de Design Gráfico e de Produto, Engenharias de Materiais e de Produção, e Arquitetura e Urbanismo, mas o acervo está à disposição de todos”, explica o diretor do Centro.