Parlamento Ambiental: acadêmicos apresentam projetos na área da saúde e do meio ambiente.
Três acadêmicos da UCS tiveram trabalhos,
desenvolvidos para as áreas de saúde e meio ambiente,
reconhecidos no
concurso Parlamento Ambiental, promovido pela Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente.
Os projetos serão analisados pelas comissões da
Câmara de Vereadores e depois poderão virar projeto de lei.
As propostas foram apresentadas em uma audiência pública,
na Câmara de Vereadores.
o concurso acolheu cinco trabalhos enviados por instituições
de ensino superior. "Tivemos pouco tempo para desenvolver os
projetos, mas mesmo
assim conseguimos participar e apresentar boas propostas",
observa o
professor Gilson Almeida que é membro do Programa
Integrado de Ações Ambientais (PIAA) da UCS.
Propostas
Rafaela Bachi Steffli,
28 anos, estudante do curso de Ciências Biológicas. Seu
projeto prevê a criação do Programa Permanente de Avaliação da
Contaminação das Águas Subterrâneas Causadas por Cemitérios. A
sugestão da estudante é que o município crie poços de
coleta de água
em áreas próximas aos cemitérios. Conforme o projeto,
os cemitérios
são fontes potenciais de impactos ambientais, principalmente
quanto ao
risco de contaminação das águas por bactérias e vírus
que proliferam durante o processo de decomposição dos corpos.
Laura Lucia da Silva Amorim,
47 anos, aluna do mestrado em Direito. Seu projeto quer
envolver saúde e meio ambiente e sugere que Caxias do Sul
oportunize o acesso às terapias naturais. A mestranda acredita
que isso pode ser feito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oportunizando
aos usuários o acesso às práticas da medicina tradicional dos
índios, dos quilombolas, dos ribeirinhos e
ainda a medicina tradicional chinesa, com práticas
corporais, mentais,
orientação alimentar e o uso de plantas medicinais.
Alex Sandro Correia Severo,
34 anos, acadêmico do curso de Direito. Seu projeto embrião
sugere a criação de um parque eólico na Serra. O
acadêmico aponta que o município deveria explorar este
tipo de parque,
principalmente porque sua construção não agride o meio
ambiente, como
ocorre com as barragens. O projeto quer inserir a
discussão sobre o
assunto na comunidade, na expectativa que o
município encontre
alternativas para suavizar o alto investimento que este tipo de
obra demanda.
Na foto de Diego Neto, os estudantes da UCS - Rafaela, Laura e Alex -
aparecem à direita da foto
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