Minicursos movimentam o primeiro dia do V SIGET.
Um total de 20 minicursos, ocorridos simultaneamente nos
blocos I e F durante a manhã e tarde desta
terça-feira, dia 11, deu a largada do
V Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros de
Textos. Professores doutores de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade de Genebra, na Suíça,
Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz participaram
do encontro em minicursos separadamente.
Bernard Schneuwly (à esquerda) e Joaquim Dolz, da
Universidade de Genebra, nos minicursos do primeiro dia do simpósio.
Ambos, porém, defenderam que o aprendizado dos gêneros
textuais que circulam fora da escola – literários,
jornalísticos ou mesmo os gêneros cotidianos –
precisa ser significativo para os alunos. Ou seja,
o aprendizado deve contribuir de forma eficaz para
que os alunos dominem a língua e façam o uso adequado
dela fora do espaço escolar.
Conforme os autores, os diferentes gêneros textuais
são mobilizados pelas pessoas de acordo com a
condição específica da situação de comunicação
em que se encontram, oralmente ou por escrito
(desde um simples cumprimento até a elaboração de
um programa de TV ou um artigo de cunho científico),
e devem ser escolhidos conforme o contexto para serem
melhor compreendidos. Mas o principal ponto
abordado por Doltz foi o modelo de sequência
didática e sua aplicação em diferentes contextos
socioculturais.
Já o professor doutor da UCS e um dos
coordenadores do simpósio, Marcos Baltar (à esquerda)
apresentou o minicurso "Rádio Escolar: Ferramenta de
Interação Sociodiscursiva na Escola". Conforme ele,
trabalhar a rádio escola proporciona a inserção
dos estudantes no ambiente onde ele está inserido.
"Essa ferramenta também contribui para que o aluno
sinta-se valorizado, pois um texto de sua
autoria será ouvido por toda a escola", exemplificou Baltar.
A abordagem intercultural também ocorreu durante o
minicurso da professora Roxane Rojo, da Unicamp. "Só é possível
promover a aprendizagem levando-se em conta a diversidade
cultural em sala de aula", destacou Roxane, que valeu-se
de trechos do filme americano "Escritores da Liberdade"
para apontar alguns pontos essenciais da discussão,
como a atenção à diversidade desses grupos e seus
rígidos códigos de honra.
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