Mobilidade Internacional: cerca de 80 estudantes preparam-se para fazer intercâmbio.
A partir de dezembro deste ano até fevereiro de 2011, cerca
de 80 acadêmicos viajam para desenvolver atividades acadêmicas
em instituições estrangeiras.
Novos destinos, países contemplados pela excelência na área
acadêmica e o incentivo dos docentes dos cursos de graduação
para uma experiência internacional fazem o diferencial
deste grupo de estudantes.
Recentemente, esses estudantes
reuniram-se no 21º Encontro Pré-embarque
dos Estudantes do Programa de Mobilidade Acadêmica
Internacional,
promovido pela Assessoria de Relações Interinstitucionais e
Internacionais. Entre eles estava a acadêmica de Ciências
Biológicas
Paula Camargo Garbin de Caxias do Sul, que permanecerá, de
fevereiro de
2011 a janeiro de 2012, na Universidade Eduardo Mondlane, em
Moçambique, na África. Segundo ela, "sempre foi o meu sonho
visitar o continente que
foi o berço da humanidade. Conhecer a cultura, as línguas, o
povo, as
crenças e a fauna pela qual tenho extremo fascínio. Além de
um ganho
profissional muito grande, acredito que terei um crescimento
pessoal
maior ainda".
Segundo a assessora de Relações Internacionais, professora
Luciane
Stallivieri, "nossos alunos estão procurando países que não
são
tradicionais para intercâmbios. Eles buscam a excelência
acadêmica das
instituições. Isto demonstra que estão mais conscientes ao
programa que irão desenvolver".
INCENTIVO
A busca por novos destinos para a mobilidade acadêmica
internacional está relacionada diretamente ao professor, que
assume um papel fundamental na escolha do aluno. "Os
coordenadores de cursos
orientam sobre instituições, sobre a grade curricular dos
cursos",
enfatiza Luciane. E este foi o papel do coordenador do curso
de
Engenharia Ambiental, Juliano Gimenez: três alunos irão para a
Finlândia e um para a Itália. Para ele, "isto proporciona uma
vivência
que lhes traga a percepção sobre realidades distintas. Ainda
quando se
fala de um curso na área de Engenharia Ambiental, essas
vivências
engrandecem a construção de competências para estes alunos.
Trata-se
de um grande ganho, profissional e pessoal, que estes futuros
engenheiros estarão levando para a sua carreira".
Além dos acadêmicos, quem ganha é a Instituição.
"Os alunos trazem
novas ideias. É a internacionalização curricular. Formamos
cidadãos
com competências globais, para um mundo multicultural",
completa
Luciane Stallivieri.
Trinta e um alunos irão para Portugal, 18 para a Espanha, 12
para a
Itália, quatro para a Argentina e para a Suíça, três para a
Finlândia,
dois para os Estados Unidos e um para a França, para
Moçambique e
para o Chile.
Fonte: Atos e Fatos - Edição nº 879 | Foto: Jonas Ramos
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