Egressos da UCS recebem premiação do Programa Vocação para o Sucesso.
Repatriação de profissionais brasileiros
e oficina mecânica para mulheres foram os temas dos dois
TCCs premiados.
Teilor Junior Magrin, egresso de Comércio Internacional, e
Denise Jaskulski, de Administração,
receberam, nesta segunda-feira, 8 de setembro, a premiação do Programa
Vocação Para o Sucesso, do Departamento de Jovens Empresários
da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul
(CIC Jovem). Na foto, registro da entrega da premiação na CIC-Caxias
do Sul, com a participação do presidente Carlos Heinen e o
reitor Evaldo Kuiava.
Voltado para aqueles acadêmicos em fase de conclusão de curso
de graduação que
obtiveram conceito máximo (4) na monografia, o Programa oferece
como prêmio 50% de uma bolsa de estudos de pós-graduação. De
acordo com a
presidente da CIC Jovem, Natália Quadros, os critérios de
avaliação são viabilidade de implantação, persuasão,
competitividade
e visão global. O Programa ocorre anualmente em duas edições:
março e agosto.
Repatriação
O trabalho de pesquisa realizado por Teilor Magrin, intitulado
“Determinantes da eficácia do processo de repatriação na ótica
de profissionais brasileiros expatriados”, buscou analisar
como as empresas realizam o processo de repatriação de
seus profissionais que passaram mais de 3 meses fora do país.
Ele entrevistou 70 profissionais de empresas brasileiras e
constatou que as organizações
não demonstram muita preocupação no momento do
retorno desses profissionais.
Através da pesquisa, identificou-se que o planejamento de
carreira é uma das principais preocupações dos
profissionais, tendo em vista que as empresas não
dispensam significativa atenção a esse ponto e o colaborador
fica sem saber como será quando retornar. “As organizações
devem, previamente, propor possíveis posições a serem
ocupadas por seus profissionais após serem repatriados,
uma vez que muitos destes são designados a missões
internacionais em cargos já de maior autonomia e nível
hierárquico. Desta forma, o risco de frustração por parte
do profissional tende a diminuir, já que ele
terá em mente quais as suas possibilidades quanto a crescimento
profissional após retornar ao Brasil”, comenta Magrin.
Outro ponto destacado na pesquisa é o auxílio psicológico
ao expatriado, principalmente, antes da viagem.
“Muitas organizações focam nos preparativos processuais, que
envolvem remuneração, benefícios, vistos e passaportes,
acabando por esquecer-se do tratamento psicológico
individual do seu colaborador”, relata o pesquisador. Porém, é
também importante o auxílio psicológico na volta deste
profissional ao país de origem.
“Em suma, o que se pode perceber é que na repatriação, o
problema está na readaptação como um todo. A pesquisa
teórica demonstrou que as empresas não possuem um plano
estruturado para a repatriação que inclua aspectos como
a atualização sobre a empresa, acompanhamento do
repatriado e sua família, e a recolocação do
repatriado na empresa
através de treinamento e auxílio psicológico,
e a falta deste plano garante a ineficácia da repatriação.
Agindo
desta forma, as organizações têm assumido riscos de
perder seus funcionários para empresas concorrentes, já que
os indivíduos se sentem desprezados e pouco desafiados a
assumirem novas responsabilidades”, finaliza Magrin.
Mecânica para elas
A pesquisa realizada pela acadêmica Denise Jaskulski,
intitulada “Estudo da viabilidade
da abertura de uma oficina mecânica para o público feminino
em Caxias do Sul”, buscou descrever detalhadamente
um plano de negócios. Para chegar a uma conclusão, a aluna
realizou estudos por meio de ferramentas como pesquisa
de marketing, análise ambiental, organização estrutural, de
recursos humanos e projeção financeira. Após esta etapa,
Denise definiu como fundamental para a proposta do
negócio oferecer a suas clientes um ambiente confortável,
cômodo, familiar e profissional.
“Conclui-se que a abertura de um negócio como este é
economicamente viável e será promissor ser forem
implantados
serviços que valorizem e cessam as necessidades das clientes,
sem constrangimento, paradigmas e restrições,
juntamente com um ambiente aconchegante que incentive as
mulheres a frequentarem uma oficina mecânica”, ressalta
a jovem administradora.
Foto: Denise Boff/Fotos Objetiva, divulgação
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