CETEC: estudantes do segundo ano exibem suas pesquisas na Mostra Científica e Tecnológica 2014.
Mostra Científica e Tecnológica do CETEC,
coordenada pelos professores Gustavo Rubbo Siqueira, de
Biologia, e Alex Paulo Koltz, de Física, faz parte do
Projeto Integrado da 2ª série "EU sou Ciência".
Relação dos 40 trabalhos
apresentados na Mostra.
O acadêmico Kauê Pelegrini, da Engenharia Ambiental, o
coordenador de Pesquisa
da UCS, Mauricio Silveira, e os
professores Neide Pessin, Odilon Giovannini Júnior, Valquíria
Villas Boas Gomes Missell, José Arthur Martins, e Venina dos Santos,
do Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia (CCET), fizeram um
parada
nas suas atividades acadêmicas para ir conhecer o que os
estudantes do segundo ano do CETEC andam pesquisando. Eles
visitaram na manhã de hoje (12) as salas onde estão
expostos os 40 trabalhos da Mostra Científica e Tecnológica
2014 e conversaram com os
estudantes sobre a importância da pesquisa na escola e
sobre o efeito que projetos desse tipo podem ter na
aprendizagem e nas escolhas ao longo da vida acadêmica e
profissional. Separados por área do conhecimento (Exatas,
Humanas e Sociais, e da Vida), os
trabalhos estavam expostos em três salas de aula e seus
autores explicaram aos visitantes o caminho que
percorreram para chegar aos resultados ali apresentados.
Rafael Toazzi, Gabriela Fabris Zamboni e
Marina Fochesato Paludo estudaram as mudanças de comportamento
do peixe-betta conforme a sua dieta; Camila Dias Bissini, Luiza Ebert de Oliveira e Valéria
Rosa Rocha foram
buscar na neurociência as explicações para saber como
a música pode interferir nas decisões humanas; e André Luís
Zangalli, Lorenzo Olivio Filippini e Nicholas Aita pesquisaram
os níveis de poluição sonora em
Caxias do Sul.
Veja mais fotos.
Entre os temas pesquisados pode-se perceber algumas das
preocupações do jovem contemporâneo como, por exemplo: a
dependência da internet; a depressão entre os jovens;
a influência da mídia na visão política e social; a reciclagem
do lixo doméstico e o melhor aproveitamento da água residual;
as formas alternativas de obter energia elétrica;
as vantagens da hidroponia, dos inseticidas naturais,
da energia eólica, da produção de sabão ecológico e da
alimentação vegana e vegetariana; o poder
da mente; a memória; o medo; e o consumo de bebidas alcoólicas
entre os jovens.
O sonho de ser um cientista pode começar na escola.
"Desde criança, bem pequeno, eu já dizia que queria ser
cientista e
fazer a diferença no mundo. Hoje, faço Engenharia Ambiental
na UCS, sou bolsista de
iniciação científica e participo de um projeto de
pesquisa, com pesquisadores de outros países, que visa limpar
os oceanos e fazer a reciclagem do material recolhido do mar".
O acadêmico Kauê Pelegrini, que recentemente apareceu no
Programa Fantástico,
juntamente com pesquisadores do Laboratório Polímeros da UCS,
explicando como e porquê a Universidade está participando
do projeto The Ocean Cleanup,
idealizado por um jovem
holandês aos 16 anos, visitou os estandes, trocou experiências
sobre a
pesquisa na carreira acadêmica e contou sobre como se sentiu
quando soube através de uma professora do curso sobre
um projeto que tinha como finalidade retirar a enorme
quantidade de plástico que polui os
oceanos. "Eu queria fazer parte daquilo e não hesitei em
entrar em contato com eles e propor uma forma alternativa de
atuarmos na reciclagem do material plástico retirado do mar.
Minha abordagem deu certo e hoje o nosso Laboratório já faz
parte do projeto".
O professor José Arthur Martins com o grupo que
pesquisou sobre a depressão no ensino médio; o professor
Mauricio Silveira acompanha as explicações sobre higiene e
sanitização de restaurantes; e o acadêmico Kauê Pelegrini
tenta compreender como utilizar o sistema Lego
NXT para auxiliar deficientes visuais.
O coordenador de pesquisa da UCS, professor
Mauricio Silveira, parabenizou o CETEC pela
iniciativa de propor esse
tipo de atividade a seus alunos. "A pesquisa nos ajuda a
compreender o mundo e os
acontecimentos à luz do conhecimento já produzido pela
humanidade. Também nos ajuda a compreender e acompanhar
os avanços da Ciência e da Tecnologia. Ao exercitar nossa
capacidade investigativa e criativa na escola, estamos também
aprendendo a aprender, habilidade que nos será útil
por toda a vida, independentemente do caminho acadêmico ou
profissional que desejamos seguir".
A diretora do CETEC, professora Ana Cesa, acompanhou a visita
às salas onde estavam expostos os trabalhos,
juntamente com os professores da escola. "Ao realizarmos
atividades como esta, nós aprendemos mais sobre o mundo,
sobre as coisas e sobre as pessoas. Isso certamente irá nos
transformar em pessoas melhores, mais preparadas para
conviver, e mais dispostas a - como
fez o Kauê - participar de projetos
que possam melhorar o mundo em que vivemos".
Fotos: Mauricio Giubel
|