Egresso do curso de Engenharia Elétrica é premiado em Congresso de Engenharia Biomédica.
O engenheiro eletricista Israel Schimitz dos
Santos foi um dos cinco finalistas da competição entre
trabalhos acadêmicos sobre o tema Brasin-Computer Inerface
(BCI) ou Interface Cérebro-Computador, na XXIV edição do Congresso
Brasileiro de Engenharia Biomédica, realizado em
Uberlândia (Minas Gerais), na metade do mês passado.
O evento, que reuniu pesquisadores nacionais e internacionais – do
Reino Unido, Canadá e França –, professores, estudantes e
profissionais da Saúde, teve como
discussão a Engenharia Biomédica como propulsora de
desenvolvimento e inovação
tecnológica em Saúde. No Congresso, Israel recebeu menção
honrosa pelo seu trabalho
Acquisition and Classification of Sensorimotor Rhythm (SMR) for a Brain-Computer
Interface (BCI) Application (Aquisição e Classificação de Sinais Sensório-Motores
para aplicação em Interface Cérebro-Computador). O artigo foi
resultado de seu trabalho
de conclusão de curso (TCC), orientado pela professora Marilda Spindola e com
colaboração dos professores Ricardo Becker e Ricardo Balbinot, do
Campus Universitário
da Região dos Vinhedos.
A pesquisa desenvolvida por Israel – que hoje atua na empresa Bertolini Sistemas de
Armazenagem, de Bento Gonçalves – envolveu a técnica de eletroencefalografia e
identificou a resposta do cérebro ao ser estimulado com imagens de setas que indicavam
direção de movimentos de membros superiores. Estes sinais cerebrais identificados podem
ser utilizados para comandar movimentos de próteses. Ele explica que “uma das grandes
utilidades deste sistema é possibilitar um meio de reabilitação para pessoas com deficiências
físicas motoras ou com membros amputados. Controlar cadeiras de rodas ou digitar textos em
computadores 'diretamente com o pensamento' são algumas das utilidades possíveis hoje”.
Para a orientadora do trabalho, professora Marilda Spíndola, "a
premiação recebida orgulha o
Laboratório de Biossinais do Campus Universitário da Região dos
Vinhedos, pois ocorreu entre
trabalhos oriundos de teses de doutoramento dos outros competidores". Ela salienta que a
conquista deste mérito, assim como os prêmios já
recebidos por outros colegas e egressos do
curso, "reforça o compromisso dos professores e dos estudantes
com a qualidade do curso de
Engenharia Elétrica, aproximando a sociedade e a Universidade,
gerando soluções necessárias ao desenvolvimento de ambas. Neste
caso, a proposta encontra na tecnologia assistiva uma grande
área de atuação".
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