Em instrução de sobrevivência, soldados do 3º GAAAe aprendem sobre cuidados com ataques de ofídios.
Durante atividade na região da Barragem Marrecas, grupo aprendeu as diferenças entre as espécies e também sobre sintomas causados pelo veneno das serpentes.
Algumas espécies que habitam o Serpentário da UCS fizeram uma viagem rumo à região da Barragem Marrecas, em Caxias do Sul, na tarde da quinta-feira, dia 29. Elas foram apresentadas a cerca de 200 integrantes do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe), pela professora Márcia Dosciatti.
Na região, soldados, cabos e sargentos realizaram uma atividade de instrução de sobrevivência. A dificuldade de acesso tem um motivo: quanto mais íngreme e de geografia acidentada, mais habilidades são testadas. No treinamento, os militares aprendem técnicas para situações inesperadas. Entre elas, identificar animais peçonhentos e perceber os sintomas de um possível ataque das espécies.
Em cerca de duas horas, os oficiais puderam descobrir mais sobre Jararacas (Bothrops jararaca), Urutus (Bothrops alternatus), Cascavéis (Crotalus terrificus) e Jiboias (Boa constrictor). As quatro espécies fizeram parte da aula ao ar livre que levou os olhares atentos dos rostos pintados dos soldados a não desviarem a atenção das serpentes.
A escolha das espécies tem motivos: são as mais recorrentes na região e, no caso das jararacas, são responsáveis por ampliar as estatísticas de acidentes com animais peçonhentos, explica Márcia, que na UCS coordena as atividades do Serpentário.
Durante a demonstração, os soldados conheceram as características de cada espécie e descobriram sobre as consequências e os sintomas gerados pelo ataque do animal. Além disso, eles puderam ver os animais. No caso da Jiboia, que não é venenosa, alguns voluntários tiveram a coragem de manuseá-la.
“A atividade demonstra a importância de levar o conhecimento da Universidade para a comunidade, em forma de extensão”, destaca Márcia.
O Serpentário
Fundado em setembro de 1989, o Serpentário reúne uma coleção de répteis utilizadas para fins de estudo e exposição. É um importante espaço de ensino, pesquisa e extensão do curso de Ciências Biológicas, especialmente como campo de estágios curriculares. O espaço se localiza na Cidade Universitária, ao lado do Jardim Zoológico.
Fotos: Claudia Velho
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