Encanto de crianças e emoção de adultos no 9º Concerto da Primavera da UCS.
Apresentação da Orquestra Sinfônica da universidade reuniu 5 mil
pessoas na manhã deste domingo, no Campus-Sede da Universidade.
Alegria, emoção, bem-estar e encantamento marcaram os sentimentos
expressos pelo público ao final do Concerto da Primavera da
Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul, realizado
na manhã desde domingo dia 18, no Campus-Sede da UCS. Até o Sol,
trazendo e a temperatura amena da estação, retornou à Serra gaúcha
para compor o cenário ideal para a nona edição do evento. Aliado à
distribuição de erva-mate, água quente, mudas de plantas e até de
bonés e pipoca, o clima, após uma semana de instabilidade, formou
uma atmosfera atrativa e agradável para a convivência de cerca de
5 mil pessoas em torno da arte e da cultura, manifestadas pela
apresentação de 18 canções clássicas de filmes e animações do
universo infantil.
Com entrada franca, casais, amigos, adultos, crianças, idosos,
animais de estimação,... famílias inteiras tomaram o estacionamento
em frente à UCSTV para acompanhar a promoção da UCS e da
Unimed Nordeste-RS. Na saudação de abertura, o reitor
Evaldo Kuiava destacou a missão da universidade de promover
a formação humana para além da produção de conhecimento
técnico-científico: “Com a produção do conhecimento
cultural, educamos também para o senso estético, que
nos eleva a outras dimensões humanas, onde moram a paz
e a felicidade que desejamos a todos”.
Comemorativo ao Dia da Criança, sob regência do maestro
Manfredo Schmiedt e com a interpretação do Coro da UCS e
dos solistas Elisa Lopes (soprano) e Juliano Barreto
(barítono), o concerto apresentou obras dos filmes
Peter Pan, O Rei Leão, Tarzan, Cinderela, A Bela
Adormecida, A Branca de Neve e os Sete Anões,
Pocahontas, Irmão Urso, Pinocchio, Os Incríveis,
Hercules, Toy Story, A Pequena Sereia, Procurando
Nemo, Frozen, Aladdin e A Bela e a Fera. Os arranjos
foram de Alexandre Ostrovski, Lincoln da Gama Lobo,
Silvane Guerra, Sandro Souza, Davi Coelho e Paul Murtha,
e uma adaptação sinfônica de Diego Schuck Biasibetti.
Completando o espetáculo, cenas das produções
cinematográficas correspondentes foram exibidas
em um telão ao fundo do palco, permitindo visibilidade
simultânea da orquestra, do coro e das imagens. O conjunto
emocionou o público, como na reprodução da abertura de
O Rei Leão, fez adultos balançarem junto com os sete
anões na caminhada ao ritmo de Heigh-Ho (Pra casa agora eu vou)
e colocou centenas de crianças a entoar Lei it Go, de Frozen,
entre outros momentos de interação da plateia, que aplaudiu de
pé ao final de quase duas horas de
apresentação. Contudo – fato raro em apresentações
sinfônicas –, o evento se encerrou somente apenas um
bis requisitado pelo público, que acabou por cantar,
dançar e bater palmas ao ritmo da otimista
Hakuna Matata, de O Rei Leão, levando para casa a
paz e felicidade propostas pelo evento.
Fotos: Laís Dal Picolli
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