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O modelo de criação de suínos em Santa Catarina gera expressivo volume de dejeto líquido com grande potencial poluidor de mananciais e contaminação do solo. Ao mesmo tempo o valor sócio econômico que esta atividade gera para o estado faz com que se torne um potencial seguro de receita financeira. A busca de alternativas para esta atividade motivou a formação de equipes de pesquisa para avaliar a melhor forma de destinar estes dejetos, conciliando rendimento da cultura com sustentabilidade do ambiente. Esse trabalho objetiva avaliar a eficiência do dejeto líquido suíno (DLS) como fertilizante da cultura de milho sob plantio direto em aplicações incorporadas e na superfície do solo, com e sem adição de NPK, em comparação. Durante a safra 2015/2016, foi conduzido um experimento em um Cambissolo Húmico na região do Planalto Sul Catarinense,os tratamentos compreenderam as duas formas de aplicação: superficial (S) e incorporada (I); dois tipos de fertilizantes: o fertilizante mineral (NPK), o dejeto líquido suíno (DLS), e ausência de fertilização, compreendendo a parcela testemunha. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com quatro repetições. O rendimento de grãos foi influenciado pelos tratamentos, que aumentaram através da aplicação do fertilizante mineral ou do dejeto líquido suíno em comparação a ausência de fertilização, no entanto não houve diferença significativa entre os métodos aplicados.