Conferências UCS - Universidade de Caxias do Sul, Mostra de Trabalhos Acadêmicos sobre Envelhecimento da Universidade de Caxias do Sul

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POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA PARA UMA RELEITURA DA VELHICE E DE SER VELHO(A)
Natalia Caumo Giovanaz

Última alteração: 2022-08-11

Resumo


O envelhecimento populacional é uma realidade e não mais uma projeção para o futuro: a revolução da longevidade está acontecendo e as pessoas estão vivendo mais anos de vida. Entretanto, mesmo que a longevidade seja considerada uma conquista para a sociedade, isso não quer dizer que as pessoas mais velhas vivenciem esse período com mais qualidade de vida. O envelhecimento populacional é, também, motivo de preocupação, especialmente no que se refere aos prejuízos que o idadismo, os estereótipos, os preconceitos e discriminações sociais ocasionam na saúde mental da população idosa. O objetivo deste estudo é descrever quais possíveis crenças sobre a velhice podem afetar de formas adversas a saúde mental de idosos. Como método, optou-se por realizar um delineamento qualitativo, de cunho exploratório e interpretativo. Para isso, foi utilizado um artefato cultural com o intuito de propor reflexões para a possibilidade de uma releitura sobre a velhice e ser velho(a). Como resultados, foi possível observar que a velhice pode ser vivenciada de diversas maneiras, o que inclui a prática de atividades que não são consideradas apropriadas para o público idoso por parte da sociedade. Conclui-se que a Psicologia, juntamente com outras áreas da saúde, pode auxiliar em uma ampliação do conhecimento sobre a velhice para que os preconceitos e estereótipos não continuem a contribuir para um isolamento e práticas discriminativas desse grupo, comprometendo, inclusive, a eficácia dos serviços prestados à população idosa.