Conferências UCS - Universidade de Caxias do Sul, Mostra de Trabalhos Acadêmicos sobre Envelhecimento da Universidade de Caxias do Sul

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Redescobrindo sons com a musicoterapia, e os benefícios da percepção musical com o avanço da idade.
yas Bohn Bohn Erthal

Última alteração: 2022-08-11

Resumo


Curso: Psicologia

Autora: YasmIn Bohn Erthal

A música é vista como uma arte ou manifestação cultural, e que de uma certa forma consegue influenciar o que está ao seu redor. Assim, este trabalho tem como tema: A influência da música na mente e no corpo de pessoas com mais de 60 anos. O objetivo geral da pesquisa é identificar os efeitos benéficos causados na mente e no corpo através da música. Como metodologia adotou-se a pesquisa bibliográfica qualitativa, analisando a obra de BONTEMPO, D. M. Medicina natural: musicoterapia, geoterapia e fisiognomonia. Conforme Bontempo (1992, p.12), diante das suas funções mentais e corporais, a música atinge vários órgãos e sistemas do corpo humano: o cérebro, com suas estruturas especializadas, o sistema cardiovascular, circulatório, imunológico e também os pulmões. Proporcionando, a conexão com uma vasta série de emoções, ao mesmo tempo em que amplia muito o potencial de soluções criativas para os problemas, evitando o Alzheimer e a depressão. Conseguindo assim, exercer certas funções em áreas sentimentais do cérebro, concedendo mudanças e estímulos. Os efeitos musicais exercem ações no campo terapêutico, que auxiliam o homem no avanço em prol da saúde e que atuam sobre a sociedade, fundamentada nas concepções teóricas de Bontempo (1992). Pode-se concluir que através da musicoterapia, o som consegue, além de agradar os ouvidos, estabelecer um estado de conexão com o homem, permitindo uma relação terapêutica, tanto de forma física como cognitiva. Portanto, a musicoterapia traz inúmeros benefícios à saúde dos idosos, sendo percebida como fator de mediação entre os indivíduos (VYGOTSKY, 2000).