Conferências UCS - Universidade de Caxias do Sul, Mostra de Trabalhos Acadêmicos sobre Envelhecimento da Universidade de Caxias do Sul

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O Aprendizado de Novos Idiomas gera Envelhecimento Saudável? Uma Revisão da Literatura Atual
Edinei Rafael Trapp

Última alteração: 2022-08-11

Resumo


Introdução: O envelhecimento da população levará ao aumento na porcentagem de idosos, com consequente elevação na prevalência de doenças neurodegenerativas e incapacidade neural associadas à idade. Entretanto, terapias farmacológicas não alcançaram a eficácia desejável nas últimas décadas. Terapias não-farmacológicas vêm recebendo aumento de atenção nos últimos anos. Justificativa: Verificar se o aprendizado de novos idiomas e o bilinguismo/multilisguismo beneficiam o envelhecimento e preservam os mecanismos nervosos. Objetivos: A motivação deste estudo foi analisar o que a literatura atual traz acerca da correlação entre o aprendizado de idiomas e o envelhecimento saudável, por meio da análise das alterações nervosas geradas pelo bilinguismo/multilinguismo. Metodologia: Uma pesquisa científica foi conduzida no PubMed para a obtenção de artigos relevantes em relação ao bilinguismo/multilinguismo e o envelhecimento, com material publicado em língua inglesa entre 2016 e 2022. 35 artigos foram selecionados para inclusão neste resumo. Resultados: Um grande escopo de dados correlacionam alterações na anatomia, fisiologia e bioquímica nervosa de idosos que aprenderam mais de um idioma ao longo da vida. Conclusões: A bibliografia aponta que o bilinguismo/multilinguismo, desenvolvidos em diferentes momentos da vida, contribuem com o aumento da reserva cognitiva, retardo na progressão de doenças neurodegenerativas e benefícios cognitivos e socioculturais, que entretanto carecem de mais estudos, especialmente de neuroimagem, para a redução das contradições associadas à eficácia dos métodos e a qualidade de seus benefícios.