Conferências UCS - Universidade de Caxias do Sul, III Mostra de Trabalhos Acadêmicos sobre Envelhecimento Humano da Universidade de Caxias do Sul

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Revisão integrativa: resistência insulínica e o risco de desenvolver a doença de Alzheimer no envelhecimento
Victória Rufatto Sozo, Ana Carolina Carniel

Última alteração: 2024-09-11

Resumo


Introdução: O declínio da função metabólica da glicose é intensificado durante o envelhecimento, desta forma, os idosos têm maior risco de desenvolver a resistência insulínica (RI), afetando os órgãos que possuem receptores para este hormônio, como o cérebro. Justificativa: Refletindo sobre o envelhecimento populacional e o aumento de casos da Doença de Alzheimer (DA), torna-se relevante constatar se há uma associação entre a RI sustentada e a DA. Objetivos:  Integrar e analisar os dados da literatura médica sobre a RI no envelhecimento e a sua possível repercussão na DA. Metodologia: Utilizou-se o UpToDate e PubMed como bancos de dados. Analisou-se artigos de 2019 a 2024 e os descritores foram: “elderly”, “insulin resistance”, “cognition” e “Alzheimer’s disease”. Resultados: Foram obtidos 118 artigos, dos quais 98 foram excluídos, por não seguirem os critérios estabelecidos. Verificou-se que os receptores de insulina cerebrais estão majoritariamente localizados nas áreas associadas ao aprendizado e memória, verificando que a RI crônica, questão muito prevalente na população idosa, contribui para o declínio cognitivo, redução da plasticidade neuronal e neurodegeneração, fatores que são associados também à fisiopatologia da DA. Conclusões: Constatou-se que são necessários mais estudos para relacionar a RI como fator único e independente para a DA, sendo extremamente relevante para fins preventivos e terapêuticos dos idosos em busca de preservação da sua cognição e bem estar.