O envelhecimento é um processo natural, complexo e multifatorial. Cada indivíduo vivencia o avanço da idade de forma singularizada, dependendo principalmente dos seus hábitos e da hereditariedade. Partindo desse pressuposto, este artigo objetivou analisar as possibilidades de intervenções psicoterapêuticas para a regulação emocional da pessoa idosa. Utilizou-se uma revisão de literatura integrativa, exploratória e qualitativa. As buscas no portal periódicos CAPES foram realizadas em duas etapas, sendo a primeira com os descritores “terapia cognitivo-comportamental AND idosos” e a segunda “saúde emocional dos idosos” resultando em 133 artigos, e desses foram selecionados 6 para inclusão no estudo com um recorte temporal de publicações entre 2020 até junho de 2024. Além disso, foram considerados apenas os artigos em Língua Portuguesa e revisado por pares. Os resultados demonstram que nos últimos anos houve modificação demográfica devido à diminuição das taxas de natalidade e mortalidade, as quais apresentam aumento da população idosa e redução dos jovens. Nesse contexto, intervenções baseadas na Terapia Cognitivo-Comportamental como a higiene do sono, modificações de comportamentos, exercícios físicos, técnicas de relaxamento e respiração e dentre outras práticas baseadas em atenção plena (Mindfulness) podem auxiliar no manejo dos sintomas de ansiedade, depressão e estresse nos idosos. Conclui-se que pesquisas constantes na área do envelhecimento humano podem auxiliar na prevenção das demandas emocionais, bem como na progressão de intervenções cada vez mais adequadas às necessidades dos longevos.

Palavras-chave: Envelhecimento humano. Regulação emocional. Saúde emocional dos idosos. Pessoa idosa.