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Diante das mudanças ocorridas nos setores econômicos, tecnológicos e político-sociais, conduzimos nossas reflexões sobre a educação e o compromisso com a qualidade de vida dos cidadãos. Em nome da inserção internacional, estabeleceu-se em 2011, um programa de mobilidade acadêmica- profissional visando o aprimoramento das pesquisas em diversas áreas. Temos como objetivo, refletir sobre essa política de formação de pesquisadores materializada no Programa Ciência Sem Fronteiras. A metodologia caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, a partir dos sítios do Programa e dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com análise de dados quali-quantitativa. Apresentamos essa proposta no intuito de problematizar os rumos que as políticas de formação de pesquisadores podem estar evidenciando. Consideramos que essa política tente a sinalizar algumas áreas como prioritárias em face da inserção brasileira no cenário mundial das grandes potências científico-tecnológicas. A relevância assenta-se na contribuição à temática na área da Educação Superior e da formação de pesquisadores.