Conferências UCS - Universidade de Caxias do Sul, XII Mostra de Iniciação Científica, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão

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A Auto-Eficácia como um Importante Preditor para a Mudança de Comportamento
Raquel de Melo Boff, Gabrielli Pohlmann Rocha, Nathália Susin, Martha Ludwing, Margareth da Silva Oliveira

Última alteração: 2012-11-30

Resumo


Uma alimentação saudável bem como a prática de exercício físico regular, vem sendo preconizada como um tratamento não medicamentoso para Síndrome Metabólica (SM). Aderir a estes hábitos saudáveis demanda uma mudança no estilo de vida que dependerá da percepção do sujeito sobre sua capacidade de se manter realizando o exercício e a dieta, ou seja, sua auto-eficácia. Com o objetivo de avaliar o efeito de um programa interdisciplinar visando a mudança de estilo de vida dos pacientes com SM, utilizamos duas escalas de Auto-Eficácia, uma para Regular Hábitos Alimentares e outra para Regular a Rotina de Exercício Físico. Foram avaliados 58 participantes, com diagnóstico de SM. Destes, 30 mulheres e 28 homens com idade média de 51,75(DP=6,57). Em relação à avaliação da alimentação no início do programa, 56,9% dos participantes avaliaram como saudável e 43,1% como não saudável. A maioria dos voluntários (67,2%) apontou o comportamento alimentar mais difícil de mudar do que o de atividade física (32,8%). Em relação à mudança do estilo de vida, 50,9% tinha como principal objetivo no início do programa mudar a alimentação, quando comparada a atividade física (49,1%). Dos avaliados inicialmente, apenas 36,2% realizavam atividade física regular. Em relação à auto-eficácia, antes e depois do programa, houve diferença significativa tanto para regular hábitos alimentares (p<0,01) quanto para manter uma rotina de exercício físico (p=0,02). Estes resultados remetem a importância de intervenções que objetivem aumentar o nível de auto-eficácia dos indivíduos frente a obstáculos que possam dificultar a adesão a um estilo de vida saudável.

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